Phil Schiller, vice-presidente sênior de marketing mundial; Craig Federighi, vice-presidente sênior de engenharia de software e John Ternus, vice-presidente de engenharia de hardware falaram não apenas sobre o Mac Pro, mas também sobre a linha de monitores profissionais, o MacBook Pro e o Mac Mini. Para começar, eles já deixaram bem claro que o Mac Pro não receberá nenhuma grande atualização este ano. Com isso, se completam quatro anos sem novidades nesta linha, já que o produto foi lançado em 2013. A empresa decidiu apenas fazer alterações pontuais no hardware da máquina, que ganhou mais núcleos do processador Xeon e novos modelos das placas de vídeo da AMD. Todo esse hiato de atualizações rendeu inúmeras críticas à empresa. Tanto os usuários quanto os acionistas começavam a achar que a Apple tinha abandonado seu desktop de alto rendimento. Para piorar, o design do Mac Pro, apesar de inovador, não abre espaço para expansões. Ou seja, o usuário, que pagou uma nota preta pelo equipamento, não pode, por exemplo, adicionar mais armazenamento ou memória RAM. Isso é um erro crasso nesse tipo de produto.
O Mac Pro não foi a decisão mais acertada da Apple
Portanto, para responder à todas essas críticas, o alto escalão da Apple resolveu fazer essa reunião atípica para “acalmar” os ânimos. Eles falaram que estão trabalhando em um novo modelo de Mac Pro, totalmente reformulado e que corrige os erros do projeto atual. Ou seja, muito provavelmente será possível fazer upgrades por conta própria neste novo modelo. Além disso, um novo monitor profissional também está em desenvolvimento nos laboratórios da companhia. Além disso, os executivos da Apple revelaram que em 2017 novos modelos de iMacs chegarão ao mercado, totalmente atualizados e contando, inclusive, com versões voltadas para profissionais criativos. Obviamente que eles não deram detalhes sobre as configurações dos novos iMacs. E ao ser questionado sobre o Mac Mini, que é o computador de entrada do universo Mac, Phil Schiller se limitou a dizer que ele continua a fazer parte da sua linha de produtos. Ele ainda revelou que a divisão de vendas entre notebooks e desktops é de 80/20. Talvez seja por isso que as atualizações para os desktops demorem mais.