Isso se dá porque um quinto das vendas do iPhone são feitas na China, além de muitos componentes dos dispositivos da empresa serem fabricados por lá. Portanto, tanto a venda quanto a produção de produtos foram afetadas devido a epidemia, que atualmente já matou mais de 1.770 pessoas na China. Cerca de 42 lojas da Apple foram fechadas no país e boa parte das outras tiveram seu ritmo desacelerado. Em relação a isso, a Apple emitiu um comunicado dizendo que está experimentando um retorno mais lento às condições normais do que havia previsto. Vale lembrar que o CEO da Apple, Tim Cook, comunicou no Twitter que doará recursos à China para ajudar as pessoas impactadas pelo coronavírus.
Coronavírus não afetou só a Apple
A baixa foi um “balde de água fria” para a Apple que, até então, comemorava sua maior receita trimestral da história. Entre os meses de outubro e dezembro, a receita foi de 91,8 bilhões de dólares, um aumento de 9% quando comparado ao primeiro trimestre do ano anterior. Já o lucro líquido foi de 22,2 bilhões de dólares. Essa não é a primeira vez que a Apple é obrigada a rever em baixas as previsões de resultados. No primeiro trimestre de 2019, a empresa fez o mesmo referente as projeções feitas nos últimos meses de 2018. A Apple é uma das primeiras empresas a revisar suas previsões de receita devido ao impacto de coronavírus. A Tesla também foi impactada, fechando temporariamente uma fábrica construída há pouco tempo em Shangai. Vale lembrar que o surto de coronavírus também obrigou o cancelamento do Mobile World Congress (MWC), feira dedicada aos dispositivos móveis que ocorreria em Barcelona, na Espanha. O Facebook também cancelou uma conferência internacional de marketing agendada para março, em São Francisco. Fontes: Apple, The Verge, Publico, Washington Post