Casa de concreto impressa em 3D
As impressoras 3D são cada vez mais exploradas no mundo da tecnologia. Hoje em dia, todos os tipos de material e objetos podem ser produzidos com essa impressão. Obras de arte, tênis e próteses são alguns desses exemplos, mas se alguém dissesse que seria possível morar numa casa impressa em 3D, você acreditaria? Pois é, isso agora é uma realidade! Uma parceria entre a COBOD, empresa especializada em impressões e tecnologias 3D, e a CEMEX, especializada em concreto, trouxe à realidade a impressão de um tipo de concreto 3D. Batizado de D.Fab, o material diminui bastante o custo da impressão de construções inteiras e facilita o processo de obtenção da matéria-prima.
Vantagens do método de construção
Uma das maiores vantagens neste projeto é justamente a redução do dinheiro investido para a impressão de casas em 3D. A argamassa especial inicialmente utilizada nas impressoras chegava a ser até dez vezes mais cara do que o concreto comum. Com a nova tecnologia, a COBOD afirma ter diminuído esse custo em 90%. Uma das maiores vantagens neste projeto é justamente a redução do dinheiro investido para a impressão de casas em 3D. A argamassa especial inicialmente utilizada nas impressoras chegava a ser até dez vezes mais cara do que o concreto comum. Com a nova tecnologia, a COBOD afirma ter diminuído esse custo em 90%. A casa impressa em Omã, que utilizou apenas material local, custou quase € 1.600 (euros), cerca de R$ 10.200, e, de acordo com a empresa, essa mesma construção, feita com materiais antigos, chegaria a custar € 20.000, ou R$ 127.000, na cotação atual. Essa redução também pode ser vista da seguinte maneira: geralmente os materiais para construção possuem o custo de 700 a 900 euros/m³, e com a impressão 3D de concreto e outros materiais, é possível alcançar a marca de 60 a 90 euros/m³. E, claro, além da redução no custo dos materiais, um impacto importante do novo método é o ambiental, que envolve menos emissões de carbono na utilização. Além de tudo isso, é possível ver uma casa impressa em até cinco dias.
Kinner Car, o velomóvel elétrico
Os holofotes tecnológicos também estão voltados para os famosos veículos elétricos. Esses automóveis, cujo combustível tem custo reduzido e são mais amigáveis ao meio ambiente, são vistos por muitos como o futuro meio de transporte dos humanos. Um desses veículos é o elétrico Kinner Car, uma espécie de híbrido entre triciclo e carro, que vem com um diferencial: ele pode ser movido com pedais, ou seja, manualmente! Concebido pelo criador de guitarras Ari Jukka Luomaranta, o carro futurista possui design retrô e suas medidas equivalem à de uma bicicleta na Europa, ou seja, é bem compacto. O Kinner Car comporta duas pessoas e oferece espaço extra para bagagem sob o seu capô. Ele ainda conta com um sistema interno de navegação, sistema antifurto e elementos de sua composição customizáveis, como retrovisores, luzes e faróis.
Apostas para o futuro
O idealizador Ari Jukka Luomaranta concedeu uma entrevista ao site The Next Web, na qual revelou uma curiosa funcionalidade: o Kinner Car pode ser ligado via aplicativo em um smartphone. Ele também respondeu sobre a possibilidade do Kinner Car se enquadrar no mercado de micromobilidade, como as já vistas bicicletas elétricas, eScooters e outros veículos de menor capacidade. Luomaranta diz que é possível, mas que esse tipo de veículo pode ser mais requisitado com possibilidade de se tornar popular no futuro, do que algo mais imediato. Ao ser questionado sobre a possibilidade do veículo se enquadrar no mercado de micromobilidade, como as já vistas bicicletas elétricas, eScooters e outras inovações tecnológicas de menor capacidade, Luomaranta diz enxergar um futuro para o Kinner Car. No entanto, ele não vê isso acontecendo de imediato, e sim a longa data, de maneira gradual. Segundo informações oficiais, o Kinner Car estará disponível a partir de abril deste ano, no valor de $ 17.448 (dólares), algo em torno dos R$ 98 mil, em conversão direta.
Globo de neve com neve real
E para finalizar o nosso TRIO de hoje, vamos dar uma olhada nessa invenção um pouco… inusitada. Globos de neve são lembrancinhas muito comuns na época de Natal, geralmente tendo os mais diversos enfeites internos, como um Papai Noel, ou renas, ou uma casinha pronta para o natal. Em todos estes casos, vemos a neve reproduzida com outros materiais, até porque, ao colocar neve num pequeno globo, ela derreteria rapidamente. Mas o youtuber e fundador do Idle Hands Development, Sean Hodgins, resolveu mudar esse padrão. O inventor utilizou uma CPU de computador para servir como motor ativo em sua intenção de criar um globo de neve que gerasse a própria neve – não neva dentro do objeto, estritamente falando, mas ainda assim há flocos de neve sendo produzidos. O rapaz utilizou um CPU de computador para servir como motor ativo em sua intenção de criar um globo de neve que gerasse a própria neve – mas neste caso não neva, necessariamente, mas ainda assim há flocos de neve sendo produzidos.
Como funciona essa engenhoca?
Utilizando de muita física na invenção, Hodgins fez a armação de alumínio de um boneco de neve em cima da CPU, numa parte pela qual será expelida todo o ar gelado. Este boneco está conectado a um par de resistores com 2 watts de potência, que permitirão a vaporização das partículas de água, para serem as peças fundamentais neste experimento. Hodgins colocou, então, vários coolers termoelétricos para fazer o efeito Peltier, que cria uma diferença de temperatura entre os materiais dispostos numa só corrente elétrica. Dessa maneira, ele consegue deixar um lado quente, onde as ventoinhas funcionam, e o outro frio, onde o boneco está acoplado. A diferença de temperatura gerada, de mais ou menos 60º Celsius, é mais do que o suficiente para que o globo condense e congele o boneco de neve, gerando flocos de neve ao seu redor. Já imaginou não precisar mais sacudir o globo de neve para ver seu efeito? Mas com tanto esforço, também temos de falar sobre o outro lado da moeda: o método acaba dependendo de muita energia para funcionar, então para o momento, é melhor ficar com os globos de neve tradicionais.
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