Os cientistas explicam que o olho artificial tem estrutura similar aos reais, de humanos. O mais interessante da invenção é a possibilidade de alimentá-lo a partir da luz solar, ou seja, o usuário não precisa retirar o dispositivo do rosto e nem depender de um carregador convencional para o seu funcionamento, por exemplo.
Estrutura do olho artificial
O olho biônico é formado por lente, retina artificial, nanofios de perovskita — mineral composto de óxido de cálcio e titânio — e óxido de alumínio poroso. Com relação à formação, os pesquisadores dizem que o olho artificial tem dois centímetros de diâmetro, um centro oco que foi preenchido com fluido condutor e possui tamanho de um olho de adulto. Assim como os olhos de verdade, esse modelo dos cientistas de Hong Kong possui uma lente de foco e uma retina hemisférica. Na parte traseira, os fios que são conectados à retina enviam sinais de processamento ao cérebro, algo semelhante ao globo ocular de humanos. Até o momento, os cientistas não testaram o olho artificial em pessoas de verdade. Portanto, não é possível ter uma ideia de como ele irá se comportar. No entanto, a equipe fez testes em computadores ligados ao olho biônico e ele reconheceu com eficiências as letras Y, I e E. Hongrui Jiang, engenheiro eletricista da Universidade de Wisconsin-Madison, aprovou a criação dos cientistas de Hong Kong, mas viu um empecilho quando analisou a produção dos nanofios, que ficam atrás do olho. Para Fan, a ideia é que a invenção tecnológica possa ser disponibilizada para pessoas que não podem enxergar. Contudo, produzir algo assim leva tempo além de ser muito caro. Se não houver aprimoramento e alternativas para populariza-lo, muito provavelmente o olho artificial não chegará ao público. Fontes: Science News; New Scientist.