Na transferência, a empresa explica que o usuário conseguirá enviar a biblioteca de músicas, músicas compradas, recomendações, faixas marcadas com “Gostei” e “Não gostei”, e informações de faturamento. Assim, tudo o que estava em uma plataforma não será perdido na hora de encaminhar para a outra. Segundo o YouTube, nos próximos meses os usuários do Google Play Music não vão conseguir usar o aplicativo. A empresa também informou que está fazendo alterações na Google Play Store e no Music Manager. Veja abaixo como funciona o processo de transferência entre Google Play Music e YouTube Music.
Transferência Google Play Music para o YouTube Music
Para aparelhos Android e iPhone (iOS), o procedimento de envio é o mesmo. E os usuários do Google Play Music podem transferir a conta deles para o YouTube Music com apenas um clique. Veja o passo a passo: Para realizar a transferência dos seus dados e músicas, existem duas opções:
Transferindo sua conta pelo navegador
Acesse o site music.youtube.com/transfer e clique em “Transferir”.
Transferindo sua conta pelo app no smartphone ou tablet
Passo 1: Abra o app YouTube Music e toque na sua foto do perfil; Passo 2: Selecione “Configurações”; Passo 3: Toque em “Transferir do Google Play Music”. A migração pode durar horas ou dias, dependendo da quantidade de conteúdo em sua conta. Após a finalização da transferência, você receberá uma notificação e e-mail de confirmação. Confira abaixo um vídeo que mostra essas duas opções (ativar as legendas em português):
Recursos do YouTube Music
De acordo com o blog oficial do YouTube, desde a introdução da ferramenta de transferência, em maio, a empresa continuou aprimorando e adicionando recursos ao YouTube Music. Esses recursos incluem os que são importantes e familiares aos usuários do Google Play Music, informou o YouTube. Veja abaixo a lista de destaques dos recursos da plataforma:
Criação de lista de reprodução assistida: O usuário consegue criar listas de reprodução adicionando músicas recomendadas com base nas músicas existentes na lista de reprodução, bem como sinais personalizados, como histórico de visualizações e curtidas;Playlists colaborativas: É possível colaborar com outros fãs de música para criar playlists compartilhadas para qualquer ocasião;Novas listas de reprodução programadas: O usuário pode explorar as listas de reprodução programadas recém-lançadas, como Highline, Caribbean Pulse, Conditions Underground, entre muitas outras.
Já em relação aos novos recursos e melhorias implementadas no YouTube Music, a empresa destacou:
Novo design da página do player: As atualizações na página do player, disponíveis para usuários de dispositivos móveis Android, oferecem um design que permite melhores controles de reprodução e acesso mais fácil a músicas relacionadas e outros recursos, como letras de músicas;Aba “Explorar”: A nova aba, disponível no celular e na web, agora apresenta os Principais Gráficos, cujo objetivo é facilitar a descoberta de músicas populares de todo o mundo.
Outra novidade é uma atualização para o Android TV que traz o YouTube Music para a tela grande, permitindo que os ouvintes curtam vídeos e apresentações ao vivo de seus artistas favoritos, além de todas as suas músicas favoritas. Existe também uma integração com o Android que permite que os usuários ouçam músicas com facilidade e recebam recomendações personalizadas de músicas na interface do Google Maps.
Migração de plataformas
Ao Showmetech, o Google informou que os usuários do serviço de streaming podem ter acesso ao Play Music até o final do ano. “Queremos garantir que todos tenham tempo para transferir seu conteúdo e se acostumar com o YouTube Music antes”, disse a empresa à nossa reportagem. O YouTube Music — agora principal plataforma de música do Google — está disponível na Play Store para Android e na App Store para iPhone (iOS). O serviço pode funcionar de forma gratuita, com exibição de anúncios. Caso queira usar a plataforma sem propaganda e incluir outros benefícios, é possível fazer uma assinatura mensal que custa R$ 16,90. O Google Play Music deve funcionar até dezembro, saindo de cena após nove anos. O aplicativo também está disponível para aparelhos Android na Play Store e iPhone (iOS) na App Store. Fontes: Google e YouTube