Inconscientemente, cada vez mais utilizamos os satélites na nossa vida cotidiana, que servem para aumentar imensamente a nossa qualidade de vida, bem-estar, e o alcance de objetivos de formas novas e inovadoras. E para você conhecer mais sobre essa tecnologia, fizemos essa matéria especial sobre os tipos de satélites que circulam o globo e suas funções. Confira!

Como funcionam os satélites?

Todo mundo sabe que o lançamento de satélites só é possível através da utilização de um foguete, sendo posteriormente colocados em diferentes locais, alturas e ângulos ao redor do planeta Terra. É a gravidade do planeta que ajuda o satélite a se manter em órbita constantemente, impedindo assim que vagueie pelo espaço. Estas maravilhas tecnológicas tendem a ser alimentadas por baterias ou painéis solares, podendo até mesmo ter alimentação híbrida. Para serem utilizados em determinadas tarefas, é possível adicionar aos satélites equipamentos específicos como câmeras, telescópios, sensores, e outros, no entanto, todos eles devem ter uma antena que possibilitará a comunicação com à Terra. Existe também a possibilidade de criar satélites muito mais complexos, como constelações compostas por vários satélites, a Estação Espacial Internacional (International Space Station ou ISS, em inglês), inclusive, se enquadra como tal. A forma como um satélite funcionará dependerá de sua finalidade. Satélites de observação terrestre, por exemplo, deslocam-se em várias órbitas, oferecendo assim vários ângulos e perspectivas. Os dados recolhidos através de imagens de satélites de alta resolução podem ser usados em inúmeras aplicações, como a agricultura, o desenvolvimento rural e a prospecção mineral, entre outros.

Tipos de órbitas dos satélites

Os satélites artificiais são posicionados em órbitas ao redor da Terra. A escolha dessa órbita depende não só do tipo de satélite utilizado, como também da finalidade de sua aplicação. Existem três tipos de órbitas em que geralmente um satélite será posicionado: a órbita terrestre baixa (LEO), a órbita terrestre média (MEO) e a órbita geossíncrona (GEO).

Órbita Terrestre Baixa (LEO)

A Órbita Terrestre Baixa, também conhecida como LEO (Low Earth Orbit, em inglês) é uma órbita em que o satélite tem como normativa ser colocado entre uma altura de 500 a 2000 km com velocidades de até 7,3 km/s, tendo uma área de foco menor, sendo às vezes necessária uma grande quantidade de satélites nessa órbita para cobrir uma grande área. Este tipo de órbita é muito útil na captura de imagens de satélite de alta resolução gratuitas, pois a distância reduzida permite uma maior qualidade das imagens de satélite. Levando em conta a velocidade média de um satélite que se encontra nesta órbita, ele levará cerca de 90 minutos para finalizar uma viagem completa ao redor do Terra, é por isso que a Estação Espacial Internacional se encontra nesta órbita, o que facilita o deslocamento dos astronautas, já que a ISS órbita o nosso planeta 16 vezes em apenas 1 dia. Para facilitar a cobertura de uma área maior através dessa órbita, é comum a formação de constelações, ou seja, a utilização de vários satélites, todos eles definidos com o mesmo intuito, criando assim uma “rede”, assim como a ISS.

Órbita Terrestre Média (MEO)

Passando para a Órbita Terrestre Média ou MEO (Medium Earth Orbit, em inglês), às vezes também denominada Órbita Circular Intermédia (ICO), um satélite orbitária numa altitude mais elevada. Um satélite MEO é configurado como um satélite posicionado entre 1000 e 22000 milhas e que execute uma órbita terrestre completa pelo menos duas vezes ao dia. As órbitas deste tipo de satélite podem variar, sendo elas circulares ou elípticas, no entanto, após ser selecionada, a sua órbita é mantida constantemente. Este tipo de satélite pode fornecer uma elevada gama de aplicações, mas as maiores utilizações de mercado se encontram na indústria militar e de telecomunicações, sendo frequentemente utilizados em GPS.

Órbita Geossíncrona (GEO)

Por último, mas não menos importante, temos as Órbitas Geossíncronas (Geosynchronous Earth Orbit, em inglês). Um satélite nesta órbita, pode ser chamado também de satélite geoestacionário, que é, provavelmente, o tipo de satélite mais conhecido, compreendido e vastamente utilizado. Os satélites geoestacionários deslocam-se à mesma velocidade que o planeta Terra, e de forma paralela ao mesmo, parecendo, dessa forma, parados no céu, o que lhes permite acesso a uma vasta área específica da Terra. A órbita deste tipo de satélite costuma ser cerca de 35.000 km (22.000 milhas), necessitando essencialmente de 24 horas para finalizar uma volta completa ao planeta. Tendo em conta a distância em que se encontram e a cobertura que possuem, são necessários apenas três satélites GEO para cobrir totalmente as comunicações do planeta Terra. O setor meteorológico é beneficiado com uma Órbita Geossíncrona, pois, em tempo regulares, o satélite recolhe informações sobre as nuvens, o vento, a água e gera índices que são posteriormente utilizados na previsão meteorológica. A sua localização quase constante permite ainda que os satélites GEO sejam usados na localização por GPS de barcos e aviões e na área de telecomunicações. O estudo da atividade solar é feito também através das ferramentas e instrumentos existentes neste tipo de satélites, que podem rastrear os níveis de radiação solar no espaço à sua volta. Veja também: Quer saber mais sobre os satélites? Descubra quantos e quais são os satélites em órbita.

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