O estudo da IBM avaliou 12.500 consumidores do Canadá, Índia, México, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Estados Unidos e Brasil. De acordo com os dados obtidos, priorizar compras online e mais sustentáveis é uma tendência que vem ganhando força, afinal 54% de todos os consumidores que participaram da pesquisa afirmaram que estão dispostos a mudar os hábitos de consumo. Para Thais Marca, Managing Partner da IBM na América Latina, a procura por marcas sustentáveis se intensificou durante a pandemia de COVID-19. As pessoas ficaram mais preocupadas com o impacto ambiental de suas escolhas e estão dispostas a mudar. Thais destaca também que os comerciantes precisam ficar atentos a esse novo perfil de clientes pois “os consumidores atualmente esperam que as marcas com que fazem negócios estejam alinhadas com seus valores ambientais e sociais”.
Compras online continuarão em alta
Segundo a IBM, 80% dos consumidores compraram no comércio físico em 2019, mas este ano apenas 36% pretendem sair às compras. Como nós já falamos por aqui, um estudo da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) mostrou que as vendas no e-commerce brasileiro em 2020 atingiram em seis meses o crescimento que era previsto para seis anos. Segundo a Fecomércio-SP a pandemia de COVID-19 acabou impactando positivamente as redes varejistas que operam online. Dados da Ebit/Nielsen revelam que as compras online subiram durante a Black Friday com aumento de 25% em relação ao ano anterior. Já as vendas no varejo físico tiveram um declínio de 25,5% o que pode ser justificado pela pandemia. Segundo a IBM, 86% dos consumidores estão com medo de sair de casa e preocupados com a segunda onda de COVID-19. Segundo a pesquisa da Ebit/Nielsen houve um aumento no número de novos consumidores no e-commerce nacional, cerca de 17% fizeram a primeira compra online entre janeiro e março. A pesquisa da IBM também mostra que os brasileiros vão mudar outros hábitos durante as férias de final de ano. Pelo menos 20% dos entrevistados vão priorizar o uso de carro pessoal ao invés de fazer viagens de avião. E mais da metade das pessoas que costumam viajar durante o Natal e Ano Novo pretendem viajar menos este ano. Fonte: IBM; Ebit/Nielsen