Como foi feito este estudo?
A metodologia aplicada pela Oxford Economics, que apontou essa grande contribuição do YouTube no PIB do Brasil, se deu por mais de cinco mil objetos de estudo, incluindo pesquisas anônimas, usuários da plataforma, criadores de conteúdo e negócios em geral (empresas, negócios menores e etc). O estudo revelou ainda que o YouTube tem um histórico de sucessos para com seus criadores de conteúdo, inclusive criando cerca de 120.000 empregos de tempo integral no Brasil. A Oxford Economics leva em consideração aspectos culturais, financeiros e tecnológicos em suas pesquisas.
O impacto econômico no PIB
O YouTube não gera capital exclusivamente por visualizações em cada um de seus vídeos, todo o ecossistema da plataforma contribui de alguma forma para monetizar os serviços que são prestados e recursos utilizados. O exemplo que eles dão é, de acordo com os núncios e propagandas que são exibidas na plataforma, geram verba para que os criadores de conteúdo do Brasil sejam pagos, e com isso, eles investem em melhores equipamentos para seu canal, seja um microfone melhor, programas de edição de vídeo mais robustos ou o que quer que aquele canal esteja precisando. Essas aplicações são chamadas de “impacto direto“, pois toda a monetização envolvida está literalmente sendo em dinheiro gerado dentro da plataforma. Depois disso, vem o que eles chamam de “impacto induzido“, que é como as empresas de consumo brasileiras são afetadas por todo este movimento, como um trailer que foi exibido e o consumidor acabou indo ao cinema assistir àquele filme, ou a opinião de uma lanchonete que foi divulgada e quem assistiu acabou indo lá para experimentar o cardápio e diversas outras maneiras indiretas em que a plataforma está envolvida. E também a forma pela qual gira uma receita que é impulsionada pelo YouTube, mas que existe fora dela, que é o caso de canais que fazem publis — como são chamadas as propagandas de serviços ou produtos, geralmente, e que são pagos paga que haja promoção naquele canal — e causam o mesmo impacto dito anteriormente: o espectador vê aquele conteúdo e acaba consumindo aquela publi. O YouTube no PIB do Brasil, com todos estes apontamentos, foi responsável por 3,4 bilhões de reais. Atualmente, no Brasil existem mais de 20 mil canais com mais de 100 mil inscritos. Se nos restringirmos àqueles com mais de 1 milhão de inscrições, falamos de um universo de mais de 2 mil canais. Ambas as métricas cresceram 30% em relação ao ano anterior. Já o número de canais que fizeram mais de R$ 10 mil em um ano aumentou 70% em relação ao ano passado.
Fatores contribuintes ao resultado
Apesar de tudo o que foi dito, ainda assim essas não são as únicas fontes de arrecadação monetária que o YouTube possui atualmente. A plataforma ainda conta com ferramentas como o SuperChat, uma mensagem destacada que pode ser enviada caso o usuário pague alguma quantia para isso, e também o Valeu Demais, outro recurso que é utilizado pelos espectadores para demonstrar apoio e suporte ao criador de conteúdo e o canal em si. Além dessas duas opções que são voltadas para o público, também há o Clube de Canais, este que já é uma estratégia dos criadores de conteúdo para fazerem vídeos exclusivos para assinantes. Isso, claro, ainda devemos mencionar como a própria plataforma também monetiza algumas contas conforme seus serviços de assinatura. O YouTube oferece dois serviços de assinatura diferentes, o YouTube Music, para aqueles que querem ouvir música online e também o YouTube Premium, que dispõe de diversas vantagens aos seus assinantes, inclusive navegar pela plataforma sem ser interrompido por propagandas.
Veja também:
Se ficou curioso para saber como funciona o Valeu Demais, veja em nossa matéria! Fonte: YouTube.