Para casa, Lilo!
O aviso não é exatamente uma surpresa. No dia 08 de agosto de 2016 foi anunciado que a Disney comprou 33% da BAMTech, tornando-se sócia majoritária. Essa empresa, desconhecida para nós, é de grande importância no cenário mundial. Tudo começou com basebol. O MLBAM, braço digital do Major League Baseball, tinha vários serviços, dentre eles havia streaming de partidas ao vivo para assinantes. Entretanto, não quiseram parar nos esportes. Com ajuda do MLB e outros parceiros, foi criada a BAMTech, empresa independente de streaming. Hoje ela hospeda diversas plataformas, desde WWE Network até HBO Now (conhecida como GO, no Brasil). Sendo a Disney sócia majoritária da BAMTech, por que continuar colocando suas atrações numa plataforma streaming alheia? Assim, todos os filmes, séries e animações da Disney serão retiradas da Netflix. Calma, não entre em pânico. Isso só deve ocorrer em 2019. Outro alívio: no momento a ação foi confirmada somente para os Estados Unidos. Por enquanto, a Disney continuará presente no catálogo Netflix, oferecendo um vasto conteúdo. Talvez a Disney seja uma das distribuidoras que mais possui conteúdo nessa plataforma. Mas esteja pronto para o streaming da Disney, pois já foi confirmado a presença de Frozen 2, Toy Story 4 e o live-action de Rei Leão, além de muitas outras produções. Primeiramente a ESPN terá seu próprio serviço online, com em torno de 10 mil eventos esportivos transmitidos anualmente, mas somente em 2018. Esse novo foco online próprio da Disney vem depois do anúncio da baixa de quase 9% no lucro do último trimestre, principalmente pela queda de assinantes da ESPN.
A queda de um gigante rubro-negro
É com isso que a Netflix tenta cada vez mais criar conteúdo próprio, para não depender tanto de terceiras. Entretanto, há pouco tempo ela revelou uma dívida de US$ 4,8 bilhões, maior parte gerada pela produção de shows originais. Percebeu que não para de crescer o número de stand-ups da Netlifx? É, mais não se compara ao rombo de Sense8 que quase foi cancelada sem um final, por seu altíssimo custo sem retorno. Com cada vez mais plataformas streaming sendo criadas, estamos prestes a nos deparar com uma outra mudança na forma de assistir vídeo online. Porém, com tantas assinaturas para colocar na conta, isso será realmente bom para nós?