O encerramento das operações da fábrica da Sony será acompanhado pela interrupção das vendas de TVs, equipamentos de áudio e câmeras em meados de 2021. Entretanto alguns serviços serão mantidos no País, como suporte técnico, atendimentos relacionados à garantia dos produtos, e as vendas do PlayStation, que deixou de ser produzido no Brasil em 2019. Segundo fontes, o fechamento da fábrica já era previsível, mas que a pandemia da COVID-19 e o desaquecimento da economia foram decisivos para o fim da operação. Apesar do fechamento, o executivo garante que “os demais negócios do Grupo Sony no Brasil (Games, Soluções Profissionais, Music e Picture Entertainment) continuarão a manter sua forte atuação no mercado local”. A Sony não é a primeira grande empresa de eletroeletrônicos que deixa de fabricar no País. Outras companhias reconhecidas no mercado não conseguiram manter suas operações no Brasil devido aos custos e concorrência estrangeira (em especial empresas de origem chinesa e coreana, que produzem em larga escala e vendem a preço baixo), como Philips, Gradiente e Nokia. Esta última, inclusive, voltou a trazer seus celulares (importados) para as prateleiras brasileiras após seis anos de pausa, iniciando com o modelo Nokia 2.3.
O fim da fábrica da Sony no Brasil e suas consequências
As consequências para o mercado de eletrônicos e para o brasileiro são previsíveis. Além da demissão de 220 funcionários em Manaus, haverá uma queda na oferta de produtos (principalmente aqueles produzidos nacionalmente, que possuem preços mais atrativos) e uma concentração ainda maior em alguns setores e empresas. Ainda em setembro, a Sony lançou a TV 8K Sony Z8H, primeira do mercado nacional a carregar o selo de ideal para o PlayStation 5 (PS5). A smart TV, que possui tecnologia baseada em inteligência artificial para escolher ajustes de imagem e som, chegou no Brasil por R$ 31.578,94. Fonte: NeoFeed, Interfaces, DepositPhotos