De acordo com um relatório da empresa de aviação norueguesa Avinor em parceria com o Órgão de Aviação Civil do país, os aviões vão diminuir o uso de combustível e, consequentemente, reduzir a emissão de gás estufa para diminuir as mudanças climáticas. Os primeiros modelos totalmente funcionais devem chegar nos próximos 10 anos. Os documentos também confirmam que já há diversas fabricantes que estão desenvolvendo novos modelos de avião para suprir a demanda do país. Até 2030, a Noruega deve oferecer o primeiro voo realizado completamente com um veículo alimentado por energia elétrica.
Aviões elétricos para poucos passageiros
O relatório apresenta um dos aviões que está sendo desenvolvido para a nova etapa da aviação na Noruega, contudo, ele tem apenas 19 assentos. No futuro, as companhias devem oferecer opções mais robustas. Outro modelo citado no relatório é o Alice, um avião totalmente elétrico da Eviation que foi lançado no início de 2020 e tem capacidade para nove pessoas. Ao ser carregada por completo, a pequena aeronave pode percorrer até 1046 quilômetros. Como não é um país gigante, ela pode suprir a necessidade de voos nacionais tranquilamente. Outras fabricantes já estão desenvolvendo opções, como a Airbus, que está criando um avião híbrido com motor convencional em conjunto de baterias elétricas. Atualmente, a Noruega já é conhecida por ser um dos países que mais usa energia renovável ao redor do mundo, com alta aceitação de carros elétricos. A Tesla é uma marca famosa por lá. Em comparação com 2020, caso os noruegueses tenham sucesso nessa nova jornada de aviões elétricos e híbridos, é esperado que a emissão de gases reduza pelo menos em 80% até 2040. Fonte: The Next Web e The Barents Observer