A estratégia da empresa é chamada de ESG, que visa melhores práticas com o meio ambiente e consiste em buscar a neutralidade de carbono até 2050. A ação é similar ao da Azul, concorrente direta da GOL. As aeronaves VA-X4 eVTOL são desenvolvidas pela Vertical Aerospace, uma companhia britânica que hoje tem um dos modelos mais avançados em produção. A previsão é de que elas comecem a circular em 2025. De uma maneira mais prática, a GOL quer expandir a sua malha regional e promover mais serviços aos seus clientes. Estando em pontos estratégicos das cidades, a intenção é eliminar a grande espera no trânsito térreo e a demora de chegar aos aeroportos via trem ou metrô. O mesmo processo aconteceria no trajeto reverso. Os veículos adquiridos pela GOL podem chegar a 320 km/h, alcance de 160 km e produzem menos ruído que um helicóptero tradicional. Por enquanto, os projéteis estão sendo aprimorados e vão ser disponibilizados gradualmente. Até o ano estipulado para utilização, a empresa precisa resolver processos contratuais, mas desde já se encontra otimista. “O anúncio de hoje representa um passo significativo na construção de uma plataforma de compartilhamento de viagens eVTOL que remodelará o mercado de aviação comercial no Brasil”, diz Dómhnal Slattery, CEO da Avolon, em comunicado oficial. O primeiro local de teste das aeronaves elétricas da GOL é São Paulo. Stephen Fitzpatrick, CEO da Vertical, afirma que uma das capitas mais populosas do país é o local perfeito para uso dos veículos. “Nossos eVTOLs transformarão a forma como viajamos em cidades de alta densidade populacional que estão congestionadas com tráfego, levando aos céus com aeronaves de emissão zero”, completa. O próximo passo da GOL é fazer um estudo de viabilidade, buscar certificação com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e começar a montar estratégias com sua infraestrutura, incluindo equipamento e logística.
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