A apresentação da IDC destacou pontos importantes sobre o desenvolvimento de múltiplas companhias ao longo de 2020 e 2021 e trouxe especialistas da área para debater sobre as principais tendências tecnológicas para ajudar empresas a alcançar melhorias no processo de digitalização. Um dos principais motivos para essa evolução está centrada nas modificações que a pandemia da COVID-19 proporcionou ao mundo. Segundo um levantamento da IDC, 40% dos CIOs (Diretor de Informática, em tradução livre) de médias e grandes empresas querem aprender a gerenciar orçamentos de tecnologias para garantir mais flexibilidade e escalabilidade para o futuro dos negócios. As principais conversas entre os participantes da área são relacionadas com a criação de uma nova arquitetura das infraestruturas das redes tecnológicas. De acordo com Luciano Saboia, Gerente de Pesquisa e Consultoria da IDC Brasil, é impossível dissociar episódios de crises mundiais com catalisadores de ações de grandes tecnologias. As Grandes Guerras ajudaram a criar tecnologias importantes para a atualidade, a década de 90 trouxe a expansão da internet como um modelo de negócios e certamente a Crise de 2008 foi um importante agente para o início da virtualização de empresas. A COVID-19 também gerou um estado de aceleração nas transformações digitais, dado que grande parte da vida empresarial foi e ainda está inserida num processo de transição entre o presencial e o online. Em análise, as várias pesquisas feitas pela agência apontam que os principais pilares das empresas na transição de 2021 para 2022 estão centrados no aumento de produtividade dos funcionários, enquanto a redução de custos, mesmo que seja importante, vem sendo gradativamente deslocada. Para Saboia, as prioridades de um CIO para 2021 devem ter ênfase em:
Investimento de segurança de tecnologias de informação para modernizar soluções e adequar os controles aos novos ambientes híbridos; computação em nuvem para mesclar as capacidades de infraestrutura e plataforma com os ambientes existentes; gestão de Big Data para lidar com o volume crescente de informações geradas pelos negócios outros pontos, como a consolidação do ERP/otimização de infraestrutura e aumento da mobilidade corporativa.
É importante salientar que as transformações de quaisquer negócios só são possíveis graças ao alinhamento de um ciclo de eficiência da infraestrutura digital, que impulsiona fatores como a inteligência aplicada ao negócio, movimentando uma cadeia de suprimentos cada vez mais resiliente no intuito de buscar o melhor tipo de integração entre os canais e diversos elos da empresa. Outro ponto de extrema importância indicado pela conferência da IDC é sobre a estrutura digital do Brasil. Segundo as informações da palestra, o elemento central das transformações em nosso país tem a computação em nuvem como o principal destaque. Em especial, as empresas brasileiras optam por utilizar sistemas de cunho muito tradicional, como Data Centers mais “comuns”. Por fim, um dado interessante do evento diz que a implementação do Wi-Fi 6 ocupará cerca de 50% do mercado até 2024. Embora seja recente, a tecnologia vem ganhando cada vez mais espaços na vida dos consumidores médios e parece estar atingindo um crescimento exponencial em empresas. E aí, o que achou do levantamento da IDC Roadshow Dynamic Enterprises Brasil? Diz para a gente nos comentários.