Isso permitirá novos dispositivos de reabilitação pós-AVC controlados por sinais cerebrais. Para desenvolver dispositivos controlados pelo cérebro e métodos para tratamento de distúrbios cognitivos e reabilitação pós-AVC, os neurobiologistas precisam entender como o cérebro codifica as informações. Um aspecto fundamental disso é estudar a atividade cerebral das pessoas que percebem informações visuais, por exemplo, enquanto assistem a um vídeo. A equipe, do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou e da empresa russa Neurobotics, iniciou seu estudo – disponível no servidor de pré-impressão bioRxiv – colocando um boné de eletrodos no couro cabeludo dos participantes, para que pudessem registrar suas ondas cerebrais.

Funcionamento da Inteligência Artificial

Cada participante assistiu a 20 minutos de fragmentos de vídeo com 10 segundos de duração. O assunto de cada fragmento se enquadrava em uma de cinco categorias, e os pesquisadores descobriram que podiam saber qual categoria de vídeo um participante estava assistindo apenas olhando seus dados de EEG. Na segunda fase do experimento, três categorias aleatórias foram selecionadas dentre as cinco originais. Os pesquisadores desenvolveram duas redes neurais: uma para gerar imagens aleatórias específicas da categoria a partir de “ruído” e outra para gerar “ruído” semelhante a partir do EEG. A equipe treinou as redes para operar juntas de uma maneira que a Inteligência Artificial transforma o sinal de EEG em imagens reais semelhantes às observadas pelos sujeitos do teste Para testar a capacidade da Inteligência artificial de visualizar a atividade cerebral, foram mostrados vídeos anteriormente não vistos das mesmas categorias para os pacientes. Enquanto eles assistiam, os EEG foram gravados e alimentados às redes neurais. A Inteligência artificial passou no teste, gerando imagens convincentes que poderiam ser facilmente categorizadas em 90% dos casos. Rashkov ainda comentou sobre a diferença desse processo utilizado pela Neurobotics para opções dadas por Elon Musk, por exemplo. Ele afirma que as interfaces neurais invasivas previstas por Elon Musk enfrentam os desafios de cirurgias complexas e deterioração rápida devido a processos naturais, informando que elas oxidam e falham dentro de alguns meses. Fonte: Futurism

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