As novas maquininhas de cartão
As novas maquininhas para cartão do Magazine Luiza foram classificadas em três tipos diferentes, sendo elas:
Magalu Pay Mini: modelo simples, que depende apenas de uma conexão com algum smartphone. Custa R$ 199;Magalu Pay Super: modelo intermediário, e neste caso, a máquina para cartão já comporta um comércio médio. Custa R$ 299;Magalu Pay Smart: o modelo premium das maquininhas de cartão oferece várias funcionalidades de um smartphone e inclui a integração do marketplace do Magazine Luiza com o próprio lojista, ou seja, unifica os estoques da loja digital com a loja física. Custa R$ 499.
Alguns concorrentes nacionais possuem algum parâmetro: o Mercado livre já oferece as maquininhas de cartão há alguns anos, já a Lojas Americanas, via Ame Digital, não disponibiliza esse tipo de equipamento aos seus afiliados. A estratégia vem um dia depois do AliExpress, gigante chinês no mercado virtual, lançar sua plataforma para os lojistas no Brasil, oferecendo taxas entre 5% e 8%, o que é considerado bem mais baixas do que as que os lojistas nacionais estão acostumados ultimamente. Já em relação ao Magazine Luiza, essas taxas funcionam de três maneiras: 3,99% são para vendas dos conhecidos como “parceiros Magalu”, que realizam operações sob vendas digitais sem o auxilio automatizado e também sem grande volume nas vendas; 12,8% são para lojistas que já possuem algum volume considerável, com um gerenciamento e cadastro dos produtos e uma infraestrutura que permite processos automatizados e 16% são para os vendedores deste mesmo nível, entretanto, estes antecipam os recebíveis para com a companhia.
Desconto em taxas e conta jurídica
Apesar de termos visto que o Magalu investe em maquininhas para tentar fisgar mais lojistas em território nacional, suas ações não param por aí. A empresa abrirá mão de algumas taxas atuais na intenção de ganhar mais aderência no mercado. No mesmo evento do anúncio das maquininhas, também foi dito que, durante três meses, os lojistas que conseguirem atingir a meta de R$ 10 mil em vendas e alcançarem ainda 30% a mais que o mês anterior, conseguirão desconto de um ponto percentual no valor que é pago para a plataforma. Caso a o aumento das vendas dobre — ou seja, atinja 60% — o desconto chegará em 2 pontos percentuais. Além disso, se o lojista realizar a antecipação de seus recebíveis, ficará apto a receber um bônus de 0,5 pontos percentuais de desconto na taxa da plataforma. Ademais, para o caso de lojistas que venderem menos de R$ 10 mil por mês, as vendas acarretarão na geração de cupons que podem concorrer a vales que equivalem a mil reais em compras na plataforma do Magazine Luiza. Aos interessados, também foi apresentada a possibilidade de abrir uma conta jurídica sem cobrança de anuidade, além de obter acesso a linhas de crédito que já era observado pela empresa, desde o final de 2020.
Serviço de anúncios
Outra medida que o Magazine Luiza está investindo é no que está sendo chamado de Magalu Ads. Através deste novo sistema, os lojistas serão poderão anunciar, de forma autônoma, quais de seus produtos serão anunciados, bem como quanto dinheiro será investido e quanto tempo durará a campanha. Conforme o número de cliques que os anúncios recebem, a cobrança é realizada. Assim que a contratação do serviço é realizada, o empreendedor receberá uma previsão da quantidade de cliques aquele anúncio deverá receber. Um dos questionamentos levantados a Rodrigo Dantas foi pelo fato de o Magazine Luiza oferecer tantos serviços gratuitos e o custos de suas maquininhas subsidiados, não afetariam os números da empresa, tendo como exemplo alguns casos dos concorrentes. O diretor afirma que o aplicativo principal do Magazine Luiza é embarcado com a fintech, dessa maneira acaba que a aquisição de clientes se torne algo mais rentável.
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Confira tudo sobre a aquisição da KaBuM! pelo Magalu. Confira também a loja Magalu do Showmetech.