Ressaltamos que nossa listagem não está em um ranking pré-determinado (como em um Top 20), mas em ordem alfabética, sem categorização específica. Confira:
Advance Wars + Advance Wars 2: Black Hole Rising
Advance Wars: Metacritic 92 | Lançamento: 9 de setembro de 2001 Advance Wars 2: Black Hole Rising: Metacritic 89 | Lançamento: 24 de junho de 2003 A Nintendo e a Intelligent Systems já tinham uma experiência interessante na área dos RPGs táticos com a série Fire Emblem. Após algumas incursões, muito provavelmente surge a ideia: “e se trouxéssemos os campos de batalha para um ambiente mais moderno?”. Assim surgiu Advance Wars, um RPG tático onde as cavalarias cedem lugar aos tanques. Os dois títulos produzidos para o GBA são dignos de atenção e estão entre os melhores jogos de Game Boy Advance, mas damos destaque ao segundo por conta dos novos recursos e melhor balanceamento de unidades se comparado ao primeiro. Ainda, um remake de ambos está a caminho do Switch, com previsão de lançamento para abril de 2022, vale a pena conferir.
Astro Boy: Omega Factor
Nota no Metacritic: 85 | Lançamento: 18 de agosto de 2004 Da mesma maneira que Mega Man se utilizou de Astro Boy como principal influência em sua concepção, Astro Boy: Omega Factor fecha esse círculo ao pegar um pouco de Mega Man — mais especificamente de Mega Man 8 — quando ganhou seu próprio videogame desenvolvido pela Treasure, uma das mais conceituadas desenvolvedoras do passado. Embora a influência do Bombardeiro Azul seja perceptível, seria não só um erro, mas também uma extrema injustiça, reduzi-lo a tal, visto que Omega Factor conta com uma brilhante jogabilidade beat’em up própria que facilmente o torna uma das melhores adaptações já feitas de uma obra de Osamu Tezuka e é, certamente, um dos jogos mais interessantes do GBA.
Castlevania: Aria of Sorrow
Nota no Metacritic: 91 | Lançamento: 6 de maio de 2003 Uma das experiências supremas de Castlevania é justamente com Aria of Sorrow, cuja mecânica de evolução de skills provém das almas coletadas dos inimigos derrotados ao longo da campanha, além de ser protagonizado por Soma Cruz, que difere bastante de outros protagonistas clássicos da série. Não é à toa que o GBA foi visto como um SNES portátil, visto o quão bem este game conseguiu se adaptar ao console, fazendo jus a nomes históricos como Super Castlevania e Rondo of Blood. De fato, Aria of Sorrow carrega a verdadeira alma que nos faz lembrar da força do nome que a franquia já teve no passado.
Drill Dozer
Nota no Metacritic: 81 | Lançamento: 6 de fevereiro de 2006 Embora a Game Freak seja primariamente conhecida como a empresa que atualmente não consegue mais produzir um Pokémon com um mínimo de qualidade que seja, chama a atenção como ela, no passado, se preocupava em produzir outras IPs próprias e sem relação com o fenômeno dos monstrinhos de bolso. Drill Dozer, por exemplo, é uma delas. Extremamente cativante, o jogador controla Jill e a máquina que dá nome ao jogo em sua jornada em plataforma para resgatar o diamante de sua mãe. Seu diferencial está justamente na broca da Drill Dozer, usada para superar os desafios dos mapas e derrotar inimigos. Facilmente um dos mais originais dentre os melhores jogos de Game Boy Advance.
F-Zero GP Legend
Nota no Metacritic: 77 | Lançamento: 20 de setembro de 2004 F-Zero GP Legend pode não ser o mais desafiante dos F-Zeros no GBA, mas é o mais convidativo deles. Com melhor apresentação e mais conteúdo diversificado por conta do modo história e do Gran Prix, que dá a ele horas e mais horas de diversão aos jogadores mais aficionados que incessantemente tentam sempre bater o melhor tempo utilizando todos os recursos, atalhos e trajetórias que uma pista permite. GP Legend ainda rendeu uma sequência chamada F-Zero Clímax, mas que ficou restrita ao mercado japonês e até hoje é o último F-Zero já lançado.
Fire Emblem
Nota no Metacritic: 88 | Lançamento: 3 de novembro de 2003 Fire Emblem foi uma franquia que ficou na obscuridade durante muito tempo até que este sétimo título conquistou a façanha de ser o primeiro lançado no Ocidente. Também conhecido como Fire Emblem: The Blazing Blade, ele já é resultado de vários lançamentos anteriores, trabalhado para corrigir erros e trazer novidades a fim de render uma experiência consistente o suficiente para sua audiência, trazendo desafio na medida certa e intensificado pela clássica mecânica que envolve a perda definitiva das unidades derrotadas. A série percorreu um longo caminho desde Blazing Blade, mas o título do Game Boy Advance ainda é um representante sólido e um dos principais jogos do GBA.
Final Fantasy Tactics Advance
Nota no Metacritic: 87 | Lançamento: 8 de setembro de 2003 O que mais marca em Final Fantasy Tactics Advance, especialmente se comparado com seu antecessor no PlayStation, é a diversidade que ele oferece. Produzido por remanescentes da equipe do Tactics Ogre: The Knight of Lodis, o jogador revisita Ivalice — que veio ganhar notoriedade algum tempo depois por ser o palco de Final Fantasy XII — em uma aventura longa, mas extremamente recompensadora e cativante em todos os seus aspectos.
Golden Sun + Golden Sun: The Lost Age
Golden Sun: Metacritic 91 | Lançamento: 11 de novembro de 2001Golden Sun: The Lost Age: Metacritic 86 | Lançamento: 14 de Abril de 2003 Em um catálogo cheio de remakes e ports de RPGs clássicos do Super Nintendo, Golden Sun consegue se sobressair como um jogo desse gênero sem deixar de ser um representante exemplar do que há de mais tradicional nele. Bastante simpático e contando com um sistema próprio que envolve a coleta dos Djinn para manipular os quatro elementos, Golden Sun é uma pérola oculta do aparelho. A sequência, The Lost Age, balanceia algumas das mecânicas e dá continuidade ao enredo do original exatamente de onde ele parou, fechando um ciclo em que ambos os games do GBA atuam como uma única narrativa, tal como os dois volumes de Kill Bill.
Kirby and the Amazing Mirror
Nota no Metacritic: 80 | Lançamento: 18 de outubro de 2004 Kirby marcou presença no GBA em duas ocasiões. A primeira, Return to Dreamland, foi uma espécie de remake do original do Super Nintendo, enquanto este segundo, intitulado Kirby and the Amazing Mirror, traz uma aventura inédita para a bolota rosa. Seguindo um formato metroidvania, o título se aproveita do potencial da conectividade via cabo do console para implementar um modo multiplayer que facilita bastante o progresso da campanha, mesmo que sua conclusão ainda seja possível na modalidade single-player.
Mario and Luigi: Superstar Saga
Nota no Metacritic: 90 | Lançamento: 17 de novembro de 2003 Embora não tenha uma atmosfera ou elementos de enredo comuns a RPGs tradicionais, o encanador-mascote da Nintendo tem um retrospecto surpreendentemente positivo no que diz respeito às suas incursões no gênero em questão. Não bastando trazer uma história curiosa e divertida que prende o jogador, o sistema de batalha de Mario and Luigi: Superstar Saga é facilmente um de seus principais destaques, trazendo um fluxo dinâmico de combate em que é necessário coordenar os movimentos para atingir o sucesso. Simpático e carismático, é facilmente um dos melhores games do GBA.
Mario Kart Super Circuit
Nota no Metacritic: 93 | Lançamento: 26 de agosto de 2001 Depois de esbanjar uma autêntica tridimensionalidade no Nintendo 64, Mario Kart retorna às origens no Game Boy Advance, se utilizando de um sistema chamado mode7 bastante característico do primeiro game da série no Super Nintendo. Extremamente divertido e facilmente um dos principais jogos do GBA, Mario Kart Super Circuit é essencial para qualquer dono do portátil nos idos dos anos 2000.
MegaMan Battle Network (série)
MegaMan Battle Network: Metacritic 79 | Lançamento: 30 de outubro de 2001MegaMan Battle Network 2: Metacritic 81 | Lançamento: 17 de junho de 2002MegaMan Battle Network 3: Metacritic 77 | Lançamento: 24 de junho de 2003MegaMan Battle Network 4: Metacritic 68 | Lançamento: 29 de junho de 2004MegaMan Battle Network 5: Metacritic 67 | Lançamento: 21 de junho de 2005MegaMan Battle Network 6: Metacritic 63 | Lançamento: 13 de junho de 2006 No intuito de revitalizar a marca Mega Man para novas audiências, a Capcom decidiu digitalizar o robozinho azul no spin-off MegaMan Battle Network. Nele, as plataformas dos títulos originais cederam lugar a um novo sistema de RPG Tático em tempo real cujos power ups se dão através de uma espécie de deck de chips que podem ser utilizados em batalha. Toda a série Battle Network merece ser jogada, mas se há algum destaque, com certeza é o terceiro, que encerra a trilogia original — nota-se que, enquanto há uma história corrente que se estende por todos os seis games, eles podem ser jogados individualmente sem problemas.
Megaman Zero (série)
Mega Man Zero: Metacritic 82 | Lançamento: 9 de setembro de 2002Mega Man Zero 2: Metacritic 81 | Lançamento: 14 de outubro de 2003Mega Man Zero 3: Metacritic 77 | Lançamento: 5 de outubro de 2004Mega Man Zero 4: Metacritic 77 | Lançamento: 4 de outubro de 2005 Mega Man Zero é uma espécie de continuação da série X, conhecida por sua qualidade individual e desenvolvimento de personagem digno para a franquia Mega Man como um todo. Centenas de anos após os acontecimentos de Mega Man X, o androide Zero é despertado e precisa destruir os reploides (palavra-valise para replicante e androide) remanescentes neste platformer visceral e extremamente divertido no sentido clássico do gênero, sendo escolha essencial dentre os games do GBA no estilo em questão.
Metroid Fusion
Nota no Metacritic: 92 | Lançamento: 17 de novembro de 2002 É verdade que o Game Boy Advance foi lar de vários clássicos do Super Nintendo, uma plataforma bastante segura por já se conhecer o seu potencial e herdar uma espécie de filosofia em game design desenvolvida justamente dos tempos de SNES. Entretanto, isso não significa que não haja espaço para experimentações, sendo Metroid Fusion um exemplo prático disso. No caso, trata-se de um Metroid linear para os padrões da franquia que inclusive ajudou a dar nome a um gênero — o tal metroidvania — e que preferiu dar enfoque à questão narrativa da série e a desenvolver Samus como a personagem que conhecemos.
Metroid Zero Mission
Nota no Metacritic: 89 | Lançamento: 9 de fevereiro de 2004 O bom de ter o Gamecube atingindo voos considerados muito mais adequados à modernidade tridimensional de sua época — com Metroid Prime — é que o Game Boy podia seguir como uma plataforma segura e confortável ao se ater as origens de uma franquia. Metroid Zero Mission, por exemplo, leva isso ao pé da letra ao servir como uma espécie de remake do original lançado para o NES, trazendo visuais atualizados para uma plataforma mais potente e um storytelling mais elaborado e de acordo com o ponto até onde a franquia já tinha se desenvolvido. Bom no NES e um dos melhores games do GBA também.
Pokémon Emerald
Nota no Metacritic: 76 | Lançamento: 30 de abril de 2005 A norma para Pokémon era que uma geração fosse aberta por uma dupla de jogos e, em seguida, recebesse uma versão individual melhor acabada e definitiva, com recursos que não chegaram a aparecer na edição base. Dessa forma, Pokémon Emerald se consolida como um dos principais jogos do GBA ao corrigir a maioria dos problemas de Ruby & Sapphire, tornando-os obsoletos diante de novos recursos e funcionalidades, além de uma história reescrita que trabalha com mais propriedade o embate entre as equipes Magma e Aqua.
Pokémon FireRed/LeafGreen
Nota no Metacritic: 81 | Lançamento: 7 de setembro de 2004 Sem conectividade com o Game Boy Color, Pokémon Ruby & Sapphire trazia um problema: não era possível completar a National Dex por conta da ausência de certos Pokémon que não estavam presentes no título. A solução foi produzir os remakes Fire Red & Leaf Green, que não só tornaram possível o preenchimento dessa lacuna ao disponibilizar em uma só geração todos os Pokémon, como também serve de remake para Red & Blue, atualizando os clássicos para os visuais reproduzidos pelo GBA e trazendo novidades como as Ilhas Sevii, com ainda mais conteúdo para os veteranos.
Tactics Ogre: The Knight of Lodis
Nota no Metacritic: 88 | Lançamento: 11 de maio de 2002 O Game Boy Advance foi um console bastante propício para RPGs táticos, não? Tactics Ogre: The Knight of Lodis é mais um deles, mas é especial porque Tactics Ogre, como um todo, se destaca devido ao design de mapas característico por reproduzir belíssimos cenários isométricos. Responsável em angariar um nicho de fãs em suas incursões por consoles distintos, a série Ogre Battle teve em Knight of Lodis um dos melhores games do GBA. Em tempo, o time responsável por Tactics Ogre foi incorporado pela Squaresoft e se tornou justamente a equipe responsável por outro representante aqui da nossa lista, Final Fantasy Tactics Advance.
The Legend of Zelda: A Link to the Past and Four Swords
Nota no Metacritic: 95 | Lançamento: 3 de dezembro de 2002 The Legend of Zelda: A Link to the Past, em sua edição original do SNES, é considerado por grande parte da fanbase como o melhor e principal Zelda em duas dimensões já lançado, fundando uma série de padrões e estruturas recorrentes para a franquia e que se estenderam por quase todos os títulos subsequentes. Este remake, além de ser muito competente e digno por si só, conta com um adicional chamado Four Swords, uma espécie de game exclusivamente multiplayer em que os jogadores precisam superar os templos exclusivos cujos desafios foram pensados justamente para serem resolvidos em cooperação.
The Legend of Zelda: The Minish Cap
Nota no Metacritic: 89 | Lançamento: 10 de janeiro de 2005 Estar em último na lista de melhores games do GBA não significa que The Legend of Zelda: The Minish Cap seja menos importante, especialmente considerando que ela está em ordem alfabética. Com a série atingindo magnitudes crescentes nos consoles, The Minish Cap é um Zelda em seu estilo tradicional, tendo como elemento diferencial o chapéu que dá o nome ao game e é capaz de encolher Link para que ele consiga ter êxito em sua jornada de reunir os fragmentos de Kinstone e salvar o povo dos Picori. Depois de todas as nossas indicações com os melhores jogos de Game Boy Advance, que tal outra série de recomendações para outro console da Nintendo? Confira nossa seleção com os melhores jogos de Nintendo 64!