Projeto Athena
A Intel deu as primeiras informações sobre esse novo projeto, chamado de Project Athena (“Projeto Athena”, em português), na CES 2019, no primeiro trimestre. A proposta principal do projeto é estabelecer uma mudança no modo que vemos e utilizamos nosso notebook hoje. Visto que os smartphones e tablets atuais possuem desempenho similar ao de um notebook, e ainda têm a vantagem de serem mais compactos e de manuseio mais prático, a Intel pretende trazer parte dessas vantagens para os notebooks. Como explicou Ricardo Ferraz, líder do Setor de Computadores da Intel no Brasil, “estamos na era das distrações”, onde as pessoas valorizam a mobilidade por fazerem tudo ao mesmo tempo. E pensando justamente nessa “era”, a Intel está repensando como os notebooks conseguirão atender as necessidades dos usuários.
Como funciona
O Projeto Athena propõe uma nova visão para os notebooks atuais, possuindo design, configurações e recursos que atendam as necessidades do usuário e a sua demanda de uso. Com isso, as fabricantes deverão seguir certas exigências básicas para garantir o funcionamento básico exigido pela Intel. As exigências são movidas em 3 pilares de desenvolvimento: Foco, Adaptabilidade e Prontidão.
Sempre pronto para uso: assim como nos smartphones e tablets, a Intel quer que os notebooks estejam sempre prontos para uso. A empresa exige que as fabricantes reduzam o tempo de inicialização dos notebooks, para que, quando o usuário pensar em abrir a tampa do notebook, ele já esteja pronto para ser usado;Nunca te deixa na mão: apesar de naturalmente serem mais rápidos do que um tablet ou smartphone, os notebooks precisam ser equilibrados em hardware e software para oferecem respostas sempre rápidas e precisas aos usuários. Por isso, a Intel também exige que as fabricantes invistam nesse quesito;
Auxílio da máquina: hoje em dia a inteligência artificial está presente na maioria dos celulares e tablets, garantindo uma experiência ainda mais prática e otimizada. É isso que a Intel quer trazer aos notebooks com o Projeto Athena: filtro, adaptação e otimização do sistema;Para onde quer que você for: bateria para segurar o dia todo também é uma das exigências da empresa nos notebooks do futuro. É o mais óbvio também, pois tanta inovação precisa de bateria suficiente para surtir o efeito desejado aos usuários. Segundo divulgado pela empresa, cada produto terá que oferecer, no mínimo, 9 horas de uso. Ainda, possuir carregamento rápido suficiente para garantir 4 horas de uso em 30 minutos;
Sempre conectado: a Intel exige que os notebooks tenham tecnologias de conectividade atualizadas, para oferecerem conexões mais rápidas, estáveis e seguras. Tais, como Wi-Fi 6, 5G, ainda não desembarcaram ao Brasil, mas já estão batendo na porta;Modelo e interação: transformações inerentes e adaptadas ao longo do seu dia.
Para garantir que as fabricantes estejam seguindo com todos os requisitos mínimos, a Intel possui laboratórios onde os produtos serão avaliados. Nesses laboratórios, os dispositivos passarão por uma bateria de testes em diversos componentes, como bateria, processador, SSD, memória, tela, e também passarão por testes simulando várias situações do cotidiano, onde será definido se estarão aptos para prosseguirem com o projeto. As primeiras máquinas aprovadas devem sair nas próximas semanas, durante a Computex 2019, que acontece nos dias 28 de maio a 1 de junho. Embora algumas empresas que estão trabalhando no Projeto Athena atuem no Brasil, não veremos os notebooks do futuro tão cedo. Espera-se que países do Ocidente e o Estados Unidos recebam as novidades em primeira mão, seguido dos outros países. Segundo a empresa durante o Intel Day, entretanto, a nova aposta deve chegar no país em 2020. Até o momento, algumas empresas atuantes no projeto são: Samsung, ASUS, Acer, Lenovo, Dell e HP. Veja o vídeo de introdução do Projeto Athena:
Gamers e eSports
Outro grande foco da Intel durante a Intel Day foi na comunidade gamer. Sabemos que cada vez mais pessoas estão sendo conquistadas para essa comunidade: são mais de 80 milhões de jogadores atualmente no Brasil, sendo 37 milhões usando computadores como meio principal. Segundo Herman Quijano, diretor de Vendas para Gaming e eSports, é nos PCs que os jogadores encontram a máxima experiência, mesmo que os consoles e smartphones sejam mais práticos. A Intel destaca ainda que, nesse cenário gamer, há dois tipos de usuários que prezam por um computador balanceado e que atenda as suas necessidades, sem necessariamente pesar no bolso:
Alpha/Do it Yoursel: o usuário experiente que é capaz de montar o seu próprio computador gamer e ir adaptando-o conforme as tecnologias vão surgindo. Segundo uma pesquisa feita pela Intel, o gamer pesquisa por até 6 meses em sites, fóruns e lojas, até decidir quais componentes comprar para começar a montar sua máquina;
Fanatic: esse já é o usuário que quer o melhor sem ter que procurar ou montar do zero. Esse tipo de gamer é motivado, principalmente, por torneios de eSports como CS: GO e LOL, por exemplo, e querem replicar as configurações dos participantes. Em média, os computadores gamers “duram” de 2 a 3 anos até precisar ser atualizado.
9ª geração de processadores Intel
É também pensando em todo o tipo de público, básico, exigente, gamer ou profissional, que a Intel possui a nova geração de processadores, que foi construída para oferecer a melhor performance para o seu computador ou notebook, para qualquer tarefa que você precise. A 9ª geração traz tecnologias que aceleram a transferência de dados pela internet, bem como SSD para leitura e gravação de dados ainda mais rápidas e precisas. Os modelos para desktops suportam memórias RAM DDR4 de até 64 GB, com uma taxa de transferência de até 2666 Mb/s. As tecnologias de aumento de desempenho, como Thunderbolt 3, Wi-Fi 6 e Intel Optane, estão presentes tanto nos modelos para notebooks quanto para desktops, e agora garantem performance significativa em jogos e edições de vídeo em 4K. E por falar em resolução 4K, os processadores da nona geração garante imagens nítidas e estáticas na resolução com fluidez, e também traz a tecnologia HDR para trazer mais definição e brilho na reprodução das imagens. No mercado brasileiro, já há modelos de notebooks à venda desde o dia 23 de abril. Já os processadores avulsos para desktops passam dos R$ 2.600,00 para o modelo mais avançado. Para os gamers ou para os produtos do Projeto Athena, a nona geração de processadores é o mais indicado, pois traz diversos modelos que atendem a todos os tipos de usuários, do mais atarefado ao mais profissional jogador.