Quais são os padrões dos teclados
Todo teclado vendido no Brasil segue o modelo QWERTY. Esse nome é devido a sequência das 6 primeiras letras do teclado alfabético: Q, W, E, R, T e Y. Esse modelo foi criado em 1870 por Christopher Sholes, com a intenção de ser um padrão que visava facilitar a digitação em máquinas de escrever, já que os 3 pares de letras que compõem essa sequência eram e são os mais usados da língua inglesa. Outro padrão de localização de letras em teclados é o AZERTY, usado na maioria do tempo em países que falam francês. Seu nome também é uma referência a sequência de letras na primeira linha de teclas. No teclado AZERTY, as teclas Q e W e as teclas A e Z são trocadas de lugar em relação ao QWERTY, e a letra M é deslocada para a segunda linha. Porém, fora do teclado alfabético existem dois padrões vendidos no Brasil: o ABNT e o ABNT2. Para os traumatizados de TCC, o nome dos modelos remete a isso mesmo que vocês pensaram: Associação Brasileira de Normas Técnicas, só que ao vez de exigir margens e afins, ela exige que os teclados vendidos no país tenham obrigatoriamente certos símbolos, como acentos, numerais altos e colchetes. O padrão recomendado pela Associação, atualmente é o ABNT2, mas o modelo anterior continua sendo vendido. Existe um terceiro padrão que pode ser encontrado no Brasil também, o internacional. O padrão de layout do teclado Inglês Internacional (US) se diferencia dos padrões brasileiros por não contar com a tecla “Ç” e também por possuir a tecla Enter menor em relação aos outros layouts.
Quais as diferenças entre os padrões
À primeira vista não existem muitas diferenças entre os dois padrões de teclado vendidos no país. A disposição das teclas em ambos é igual, tanto para acentos como letras e números. Porém, nos teclados ABNT2, existe a tecla Alt Gr, no lado direito da barra de espaço. Essa tecla, vista por muitos como um “espaço morto” nos teclados, na verdade tem funções bem interessantes. Quando o Alt Gr é pressionado com uma tecla que possui uma terceira função, símbolos que não tem uma tecla própria podem ser digitados. A função secundária de uma tecla fica ativa ao apertá-la com o SHIFT, enquanto a terceira função só é acessada com o Alt Gr. Porém, é interessante notar que teclados são só dispositivos físicos, raramente contando com algum tipo de software interno. Isso significa que as configurações de qual padrão ele está podem ser alterados pelo sistema operacional, com teclados de um padrão podendo ser usados como se fossem do outro padrão, sem nenhum problema. Alguns dos caracteres que são possíveis de serem digitados graças à tecla Alt Gr são os seguintes:
¹ – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla “1”;² – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla “2”;³ – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla “3”;ª – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla de colchetes e chaves ([ e {);º – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla de colchetes e chaves (] e });§ – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla igual e positivo (= e +);/ – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla “Q”;? – ao pressionar Alt Gr e apertar na tecla “W”.
Por fim, no teclado internacional, as diferenças ficam na localização de algumas teclas, com o acento circunflexo “^” ficando junto da tecla “6” e o acento til (~) junto da crase (`), em uma tecla só, que fica ao lado do número “1”, na parte superior do teclado.
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Para mais novidades de teclado, como uma análise do HyperX Alloy Origins 60, fique de olho no Showmetech. Fonte: BBC.