Design
A começar pela parte da frente do aparelho, a tela predomina muito bem tendo poucas bordas, apenas com a borda inferior sendo um pouco mais acentuada. Em cima, a câmera frontal faz com que uma pequena depressão desça da borda, sendo um tamanho condizente. Na traseira, temos um preto fosco bonito, mas que fica marcado relativamente fácil, então use com capinha — já inclusa na caixa do aparelho. Temos aqui o sensor de digital, alinhado ao centro na parte de cima — em uma posição particularmente confortável — e, ao seu lado, o sistema triplo de câmeras, que faz um pequenino relevo em relação ao nível do smartphone. Confesso ter ficado curioso com o lugar que ficaria a bandeja para colocar o chip de operadora, até eu perceber um pequeno corte na lateral, que me induziu a retirar a parte de trás do smartphone. Não esperava que a Multilaser fizesse uma construção “raiz” como essa, mas para mim não é um problema em si. A bateria é lacrada, então não tem como você simplesmente arrancá-la sem querer — ou acidentalmente desligar o smartphone na hora de abrir a traseira para retirar o chip, por exemplo. Aqui, temos espaço para dois chips de operadora e um cartão micro-SD para expandir o armazenamento do celular. A lateral direita é completamente lisa enquanto na lateral esquerda temos os botões de volume e o botão para ligar/desligar o G Max 2. Já em cima, tudo que temos é a entrada P2 — para conectar fones de ouvido com fio — enquanto, embaixo, temos um microfone, entrada do tipo micro USB — seria mais interessante se já tivéssemos aqui uma entrada USB-C, mais recente — e a saída do alto-falante.
Tela e Som
A tela que temos possui 6,5 polegadas, painel com tecnologia IPS LCD e resolução HD+ (720 x 1600 pixels). A resolução HD+ é bem-vinda para smartphones nessa faixa de preço, e o painel IPS LCD traz uma experiência de uso excelente para a categoria do G Max 2. Você consegue curtir tranquilamente suas séries e vídeos, ainda mais com a tela tendo poucas bordas, deixando a sensação mais proveitosa. A tecnologia da tela oferece 259 ppi (pixels por polegada) e 16 milhões de cores. Combinadas ao brilho de boa intensidade, temos uma tela que agrada bastante. O alto-falante do tipo mono não chega a ser um diferencial, mas não desaponta. Ele é suficiente para uso pessoal, com o smartphone próximo de você na hora de ouvir músicas ou, até mesmo, conversar com o viva-voz ativado. Senti falta de um fone de ouvido na caixa do produto para que a experiência ficasse mais completa, mas isso não chega a ser um problema grave.
Câmeras
O sistema de câmeras do G Max 2 é composto por:
Câmera principal de 13MP;Câmera macro de 2MP;Câmera para modo retrato de 2MP;Câmera frontal de 5MP;Flash LED.
O conjunto de câmeras é a parte que mais desaponta desse produto, sendo menos interessante do que os outros bons aspectos que ele traz. A câmera principal não é ruim, mas recomendo que você a utilize sob boas condições de iluminação. A câmera macro, por outro lado, tem pouca resolução, o que pode não ser interessante caso queira tirar fotos estando muito próximo do objeto e a foto pode não ter muita qualidade. A câmera frontal é boa dentro do que se espera para uma câmera de 5MP. É possível fazer boas selfies com ela, mas lembre-se de prezar por ambientes com boa iluminação, do contrário, sua experiência não será tão agradável assim. Ela faz vídeos em HD com a câmera frontal e vídeos em Full HD com a câmera traseira principal, o que já irá garantir uma boa qualidade na hora das gravações com o smartphone.
Performance
O processador é o Unisoc SC9863A, um processador Octa Core que traz um ótimo desempenho para smartphones de entrada. A versão que experimentamos foi a de 4 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento interno — também há uma versão com 2 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno. Além disso, o sistema operacional é o Android 11. Confesso que o “poder de fogo” foi verdadeiramente uma surpresa. Não esperava que fosse possível jogar os games mais populares para smartphones com qualidade, e não só foi possível, como foi tranquilo de jogar. É claro que ao testar Pokémon Unite com os melhores gráficos disponíveis, o G Max 2 esquentou bastante — fácil de notar mesmo com capinha — e a bateria foi drenada rapidamente, mas a performance, elemento que estamos considerando, foi ótima. Só obtive quedas de performance significativas com o PUBG, um jogo que requisita bastante da conexão e do poder gráfico do aparelho. Para múltiplas tarefas do dia-a-dia, não obtive quedas drásticas da performance, sempre se mantendo estável durante o uso de diversos aplicativos, apenas esquentando em momentos com brilho e som no máximo, mas sem refletir em travamentos.
Bateria
A Multilaser traz uma bateria de 4.000 mAh, uma quantia ótima para que o G Max 2 nunca desaponte. É claro que uma bateria mais robusta seria bem-vinda, mas considerando o preço do smartphone, 4.000 é muito bem servido. Lembrando que o processador da Unisoc não requisita tanto da bateria como um processador mais avançado, ajudando no consumo da bateria. Uso moderado — olhando frequentemente as notificações e as redes sociais, assistindo vídeos e episódios de séries ao longo do dia, ouvindo música e até mesmo jogando partidas rápidas de games — vai te garantir 1 dia completo de autonomia de bateria sem nenhum problema. Pode até ser que você durma sem se preocupar em carregá-lo no segundo dia, e carregue somente na manhã do terceiro dia. Com um uso mais intenso — jogatinas mais longas, com o brilho no alto, sempre usando o alto-falante no máximo, vendo vídeos por longos períodos, além das outras tarefas do dia-a-dia — obtive 1 dia completo, mas precisei colocar o G Max 2 perto das 22h no carregador.
Reconhecimento Digital e Facial
O G Max 2 possui as duas tecnologias de desbloqueio. Começando pela digital, o sensor encontra-se na traseira na parte superior, em uma posição confortável para utilizar o dedo indicador. O sensor é bem veloz, desbloqueando quase em um instante assim que você encosta o dedo com a tela já ligada. Caso a tela esteja desligada, ele desbloqueia apenas tocando, sem precisar pressionar. O reconhecimento facial não é tão interessante quanto o sensor de digital, já que em lugares mal iluminados ele não consegue realizar a leitura do seu rosto, fazendo com que o sensor seja a opção principal a maior parte do tempo. Apesar disso, é bom poder contar com ambas as tecnologias.
Conclusão
O preço do G Max 2 sugerido é de R$1.199 na versão de 128 GB e R$999 na versão de 64 GB. Ele se posiciona como um modelo de entrada competente. É verdade que conseguimos perceber alguns aspectos inferiores na construção do smartphone e das câmeras, mas são partes facilmente releváveis, quando comparamos ao produto na totalidade. O processador e a tela que temos aqui são muito interessantes e oferecem uma experiência de usuário que, sem dúvida, irá servir muito bem aos que o adquirirem. E se ele já é um produto interessante ao preço de lançamento, garanto que com promoções o seu custo-benefício irá ficar altíssimo. Mesmo hoje, pouco tempo após a sua chegada no mercado, já é possível encontrá-lo por preços melhores. Se você se interessou no novo smartphone da Multilaser, recomendo o Combo da Americanas que inclui a versão de 128 GB e uma Powerbank de 10.000 mAh de bateria por R$ 890,11.
Especificações Técnicas – G Max 2 de 128 GB
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