Nesta sexta-feira, dia 30, no auditório da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP), foi realizado o evento de premiação do projeto Robolab, programa piloto que capacitou professores em matérias ligadas a tecnologia, como pensamento computacional, robótica e design thinking e beneficiou 525 alunos por meio de 228 oficinas de formação. E mais, os laboratórios das 10 escolas participantes foram renovados para receber o programa, além de receberem laptops (100), kits de robótica (110), projetores (10) e modens 4G (90) com plano de dados.
Não há nada mais sagrado que uma sala de aula
Os esforços não foram em vão e eles são comprovados em números. Em apenas seis meses de trabalho, o Robolab ajudou a aumentar o interesse dos estudantes por matérias como matemática e ciências, um feito significativo considerando que as estatísticas passam de 2% para 63%, assim como o interesse em tecnologia em geral, de 53% para 84%. O engajamento dos estudantes com a escola também teve um aumento considerável, de acordo com os professores consultados, passando de 26% para 79%. O levantamento mostra resultados ainda mais satisfatórios, já que aponta que 93% dos alunos tocados pelo pensamento computacional e robótica afirmam que irão aplicar a maior parte do conhecimento adquirido pela experiência em sala de aula. O Instituto TIM forneceu toda a conectividade para que todo o projeto pudesse acontecer e diminuir barreiras entre o ensino privado e o ensino público. Os números são animadores e gerou frutos que podem alcançar outras escolas, ou, quem sabe, toda a rede pública do Estado de São Paulo. Isso porque no mesmo evento foi selado um compromisso entre as empresas e a Secretaria da Educação com a criação de um grupo de trabalho. O documento teve assinatura do presidente da Qualcomm para a América Latina, Rafael Steinhauser, do presidente do Instituto TIM, Mario Girasole, e do presidente do Conselho do Grupo + Unidos, David Bunce, assim como do Secretário da Educação: João Cury Neto.
Robolab: Os vencedores
Dez projetos foram apresentados na feira de robótica, cada um representando sua escola. Houve quatro escolas vencedoras, sendo três por uma comissão presente no local e uma por voto popular, que também contabilizou votos dos próprios alunos e de todos os presentes. Conheça as escolas vencedoras que dividiram criatividade e significado:
Escola Estadual Doutor Mário Lopes Leão (Vencedor do Voto Popular)
Alunos: Beatriz de Almeida Silva, Carlos Eduardo Alves dos Reis, Vitor Rafael da Silva e Wellington Lucas Ferreira da Silva. Professores: Cleberson Lima de Souza, Gerson Alves de Oliveira e Maurício Ferreira da Silva. Projeto: Security Locker – nascido após a percepção dos alunos ao lidar com o dilema de guardar os kits de robótica de maneira para evitar furtos. O projeto tem como base, o acionamento via bluetooth, de travas com a utilização de servos motores e, quando estas são avariadas ou rompidas por algum motivo.
Escola Estadual Santo Dias da Silva (Vencedora do 3º lugar)
Alunos: Dias, D.S; Moura, I.H. Professor: Santos, C.F; Juvenal, L.T; Silva, H.S; Leite, M. Projeto: Filtro Inteligente – um sensor que indica a pureza da água a partir do prazo de validade da água. Mesmo em qualquer um desses estágios, uma luz vermelha apitará caso a água não esteja boa para consumo.
Escola Estadual Paulino Nunes Esposo (Vencedora do 2º lugar)
Alunos: Ana Paula, Andrey Fabricio, Nicoly Alves e Sabrina. Professor: Jefferson A. Miranda. Projeto: Estufa Ecológica Programada – elaboração de uma estufa cuja base é formada com materiais reciclados e devidamente projetada com a proposta dos conteúdos de robótica (uso de LEDs e sensores específicos).
Escola Estadual Emanoel Alves de Araújo Artista Plástico (Vencedora do 1º lugar)
Alunos: Rafaela Ferreira dos Santos, Carolina Alves Vieira, Hugo Soares da Silva e João Vitor Ferreira da Silva. Professor: Alexander Aparecido Urso Silva. Projeto: Cérebro do Teto Solar – o objetivo é aperfeiçoar a solução existente da “placa solar”, de maneira que a mesma imite o movimento do girassol, em busca da luz solar e, assim, maximizar a eficiência do recurso. O resultado é economia que pode ser revertida para outras necessidades da escola. Curtiu? Deixe um comentário!