O desempenho no terceiro trimestre foi novamente impulsionado pelo aumento nas vendas em todas áreas de atuação da empresa, incluindo a divisão de smartphones, que representou 25% de toda a receita da companhia, embalado pelas fortes vendas dos seus modelos, como o Galaxy Z Fold 3 e Galaxy Z Flip 3. Seu negócio de semicondutores também contribuiu para a alta nos números, mesmo com a pandemia criando sérias dificuldades nos últimos meses. Se comparado com o mesmo período do ano passado, os lucros da divisão de chips quase que dobraram, passando de 5,54 trilhões de won coreanos para 10 trilhões de won, o que dá em torno de US$ 8,5 bilhões.
Uma mãozinha da Apple
Em nota, a Samsung também creditou o resultado positivo aos ganhos obtidos através da sua unidade de negócios de displays. Os ganhos com telas aumentaram em relação ao trimestre anterior principalmente devido à maior demanda por painéis OLED de pequeno e médio porte. Mesmo com uma procura menor por painéis maiores, a unidade registrou um ganho de 8,86 trilhões de won ou US$ 7,5 bilhões em receita. Segundo a sul-coreana, seus ganhos com telas para celulares cresceram “devido à demanda por produtos recém-lançados por uma grande cliente fabricante de smartphones”. Apesar de não ter nomeado explicitamente o cliente, a Apple é hoje a principal cliente da Samsung neste mercado de telas móveis e lançou recentemente a sua nova linha de iPhone 13. Para o quatro trimestre, a empresa diz que segue otimista e espera que a demanda por chips de memória permaneça sólida, com uma alta demanda por PCs e servidores. Para o mercado de smartphones, na qual a empresa é hoje a maior do mundo, a estratégia é continuar expandindo as vendas de seus modelos 5G dobráveis, bem como os tablets e wearables.
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