O futuro do wireless
O plano da empresa é lançar o Galaxy S10 nos Estados Unidos em parceria com a Verizon para ter capacidade de internet 5G. Para isso, ela vai contar com um chipset wireless da quinta geração. As informações foram passadas ao Bloomberg por pessoas que estão familiarizadas com os planejamentos da empresa, mas como os produtos ainda estão em desenvolvimento, pediram para não serem identificadas. O objetivo principal da Samsung é garantir que seu smartphone tenha suporte das principais operadoras dos Estados Unidos para trazer o 5G ao menos por lá e assim popularizar esse tipo de tecnologia e ser um dos seus diferenciais. A quinta geração do chipset é capaz de transferir dados muito mais rápido do que a de quarta geração, que são utilizadas atualmente.
Três versões para o Galaxy S10
Segundo informações, a fabricante também já está trabalhando com 3 opções do novo smartphone, sendo uma delas uma versão mais barata e acessível na tentativa de aumentar o alcance no mercado. A decisão pode ter sido tomada devido ao sucesso de outras fabricantes, em sua maioria chinesas como a Huawei e a Oppo que continuam aumentando suas vendas e consumidores por oferecerem modelos com especificações tops de linha mas a preços mais acessíveis. Lembrando que a Samsung também pretende lançar uma linha da família A que também é focada em manter o preço abaixo da média.
O que já se sabe sobre os modelos
A versão padrão do Galaxy S10, com o codinome de “Beyond”, virá com tela OLED curva nas laterais, com bordas arredondadas e ocupando quase toda a parte frontal, tendo bordas finíssimas na parte de cima e de baixo. Ele terá o mesmo tamanho da versão padrão do Galaxy S9, com tela de 5.8 polegadas. Sua câmera traseira será tripla e a câmera frontal será visível, mas provavelmente embutida na tela de alguma forma. Já a versão Plus, ao que tudo indica, virá em um tamanho ainda maior que o Galaxy S9 Plus, mas sem confirmação de qual será ao certo. A versão mais barata do S10 não terá a tela curva nas laterais, uma característica que se tornou praticamente uma marca dos aparelhos da empresa desde o lançamento do Galaxy Note Edge em 2014. A empresa traz também como novidade um sensor de impressão digital na própria tela do aparelho, embora a versão mais acessível não deverá ganhar esse recurso. E para a tristeza de muitos, pode ser que a entrada para fone de ouvido seja retirada dos aparelhos lançados no ano que vem para essa linha, tornando o Galaxy S10 um smartphone com conexões apenas sem fio. Em relação ao sistema operacional, os aparelhos já virão de fábrica com o Android Pie, como era de se esperar.
O smartphone dobrável da Samsung
O aparelho, que tem o codinome “Winner”, está sendo desenvolvido há alguns anos. No momento, segundo as informações passadas, a fabricante está em dúvida a respeito de duas opções que tem a ver com a tela. Na primeira opção, ela se abre para ficar mais longa de forma vertical, e na segunda de forma horizontal. Porém ambas são abertas de ponta a ponta. Atualmente o modelo que abre de forma vertical no modo “retrato” está sendo mais favorável por designers em relação ao modelo que abre de forma horizontal no modo “paisagem”. Isso porque segundo eles, o primeiro modelo se torna mais fácil de segurar com uma mão, mesmo que a tela acabe se tornando mais “fina” dessa forma. É quase certo de que a tecnologia de sensor de impressão digital na tela não chegue no modelo dobrável devido as dificuldades de uso. Já a tela externa, que fica visível quando o smartphone está dobrado, terá 4 polegadas, o suficiente para mostrar informações básicas para o usuário enquanto o aparelho não estiver sendo usado ou até mesmo para uso rápido de algumas funções como ler e-mails e mensagens.
Um software exclusivo
A forma de abrir, segundo eles, será parecida com a forma utilizada para se abrir antigos celulares do tipo “flip”, só que com um movimento mais suave para o smartphone da Samsung. Essa tela será protegida com um tipo de filme utilizado em fotografias ao invés de vidro, e o peso total do aparelho irá passar de 200 gramas. Por esse motivo, pode ser que a bateria do Winner tenha que ser reduzida, o que pode preocupar alguns. Embora os testes internos tenham mostrado que a tela pode ser aberta e fechada mais de 200 mil vezes, a durabilidade real ainda não foi confirmada. Isso porque a partir do momento em que ele começar uma produção em massa, é possível que problemas técnicos não vistos no protótipo possam surgir e por isso o cuidado nesse quesito. Outra novidade interessante a respeito do Winner é que a Samsung está trabalhando em parceria com o Google para trazer uma versão especial do software para o smartphone, que irá depender de qual das duas versões de tela for escolhida. E é possível que ele seja lançado comercialmente a partir do segundo trimestre de 2019. Fonte: Bloomberg