E com toda a sociedade e empresas voltando a investir no metaverso, principalmente por conta do trabalho híbrido, o fundador do Second Life, Philip Rosedale, anunciou que já designou uma equipe apenas trabalhar em novidades para ambientes virtuais. Ou seria uma nova versão do jogo que nos ajuda a fugir da realidade? Entenda o caso agora mesmo.
Second Life foi pioneiro
Ativado pela primeira vez em 2003, podemos considerar o Second Life como “avançado demais para a época que foi lançado”. Isso porque em 2022, quase vinte anos depois, diversas companhias como o Meta e Microsoft estão investindo em ambientes digitais que simulam a realidade que vivemos. Apesar de não ser a principal opção quando falamos de metaverso, não há como negar que o Second LIfe foi não apenas pioneiro, mas fez bastante sucesso durante muito tempo. A ideia de Philip Rosedale ainda gera bastante dinheiro e desde que ele ativou o universo digital, mais de 73 milhões de contas já foram criadas. Atualmente, se espera que o software ainda tenha 900.000 usuários ativos, estes que acessam suas contas pelo menos uma vez por dia. Apesar de concentrar as forças em outros projetos com a baixa no uso, o fundador do Second Life acredita que o momento de ter uma equipe apenas para novidades para o metaverso é agora. Mas você sabe o que ele tem feito neste meio tempo?
Por onde andou o fundador do Second Life?
O Second Life já foi uma tendência, mas apesar do alto número de usuários ativos hoje em dia, seu fundador tem investido em outros projetos. Philip Rosedale é co-fundador da startup de realidade virtual chamada High Fidelity, que quando foi aberta em 2013, era focada em oferecer opções de baixa latência. Mas com todos os problemas e dificuldades da tecnologia ser implantada e principalmente popularizada, a startup que possuía o fundador do Second Life como um dos donos passou a ter outros focos, como o áudio espacial. Em 2018, Philip chegou a deixar de trabalhar com tecnologias de realidade virtual devido a acreditar que apesar de todos os avanços, os modelos para este mercado ainda não terem encontrado uma função realmente útil na sociedade. Em conversa com o CNET na segunda semana de 2022, o fundador do Second Life pensa da mesma forma. Rosedale acredita que apesar do sucesso do Oculus Quest 2, que pertence ao Facebook, deve levar cerca de mais cinco anos para vermos estas tecnologias funcionarem de forma ativa na sociedade.
Equipe própria para metaverso
Como uma das tecnologias que mais devem aparecer durante todo o ano de 2022, Philip Rosedale agora estará trabalhando de forma ativa no Second Life para que o universo (não pode ser chamado de jogo, uma vez que não há um objetivo a ser cumprido) volte ao topo do mercado de realidade virtual. Para isso, o empresário estará unificando seus dois projetos em uma só ideia, com novos investimentos acontecendo (em pessoas e financeiros).
Dessa forma, todos os avanços que Philip teve durante todos estes anos agora serão focados em impulsionar o Second Life para ser uma nova opção para quem procura pelo Metaverso. A boa notícia é que o software de simulação da vida real possui uma moeda própria e sim, gera dinheiro. Então agora, é hora de realizar o aprimoramento para que mais pessoas reativem suas contas ou se cadastre na plataforma. O fundador do Second Life atuará como um grande conselheiro para fazer com o que o nome de sua ideia volte a ser bastante comentado no mercado de tecnologia.
As empresas que atualmente trabalham nesta tecnologia ainda optam por criar sua própria realidade virtual ou acabam fechando parcerias com outras companhias que possuem o conhecimento de mercado, então podemos esperar que durante algum momento de 2022, veremos uma parceria interessante e renderá bastante frutos. A Samsung por exemplo, se uniu ao ZEPETO para criar um metaverso na CES 2022.
Com a High Fidelity trabalhando atualmente em tecnologias de áudio espacial, ficamos se perguntando se esta mesma tecnologia pode estar dentro do Second Life durante algum momento. Rosedale ainda não sabe qual será a grande novidade que o software de realidade virtual estará investindo, mas se sabe que o mapeamento de rostos por meio de uma webcam seja um deles. O mesmo vale para o funcionamento em smartphones.
Uso de NFTs no Second Life
Apesar de muitas pessoas serem bastante adeptas dos tokens não fungíveis, o fundador do Second Life acredita que pode ser bastante perigoso mistura tecnologias inteligentes apenas por puro engajamento. Rosedale afirma que pelo menos por agora, não veremos NFTs no site de realidade virtual. Os itens que são vendidos dentro do Second Life são considerados como tokens não fungíveis por seu criador, com ele afirmando que o sistema também conta com uma economia própria. Realizar a implantação de NFTs seria como deixar de ter um lucro direto. O grande momento agora é fazer com que o Second Life deixe de ser limitado e seu próprio fundador sabe que não é possível que 100 pessoas fiquem em um mesmo espaço dentro do software de realidade virtual. Ele deseja que sua ideia seja mais descentralizada e agregue ainda mais valor na vida das pessoas. Você voltaria a usar o Second Life com a chegada de novas funcionalidades? Diga pra gente nos comentários!
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Conheça os 5 metaversos mais interessantes que devem ser lançados em 2022: Fonte: CNET l TechSpot