O lado escuro da lua, ou também conhecido como “lado obscuro” faz parte da porção do satélite natural que não pode ser vista da Terra. A Chang’e 4 pousou no polo sul da superfície lunar, em uma área chamada de bacia de Aitken, onde está a cratera mais antiga e mais profunda do satélite, Von Kármán.
Um grande marco
Alguns programas espaciais já conseguiram no passado obter imagens e fotografias do lado escuro da Lua, e em 1962 uma missão espacial sem tripulação tentou o pouso no local, mas sem sucesso. Hoje, no terceiro dia de 2019, o feito foi realizado. A sonda chinesa Chang’e 4 foi lançada no dia 8 de dezembro pelo foguete Longa Marcha 3B, e inclui também um módulo e um rover. Esse lançamento foi feito no Centro de Lançamentos de Satélites de Xinchang, em uma província da China chamada de Sichuan. Ela levou cerca de quatro dias para entrar na órbita lunar.
Informações sobre a Lua
Com isso, será possível completar alguns objetivos da missão como a observação astronômica de rádio de baixa frequência, analisar o terreno e o relevo, detectar a composição mineral assim como a estrutura da superfície daquela região, e medir a radiação de nêutrons e átomos neutros para assim conseguir ter um estudo mais aprofundado do meio ambiente na região escura da Lua. A comunicação da sonda com a Terra é feita através do Queqiao, um satélite que foi colocado em órbita ainda no começo do ano passado, em maio, e acaba funcionando como uma ponte transmissora de informações entre o Chang’e 4e os centros de controle. Apesar dos objetivos de coleta de informações e de estudo do ambiente lunar, o objetivo final do programa Chang’e é a possibilidade de lançar uma missão espacial tripulada para a lua. Ele foi inicializado ainda em 2007 e está avançando para chegar a esse ponto, embora ainda não pareça estar muito próximo. Segundo os especialistas, enviar humanos a lua será uma experiência que provavelmente só poderá ser vista em 2036.
Repercussão da sonda chinesa
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