O documento traz algumas informações bem relevantes. Cerca de 73% dos colaboradores querem continuar com o modelo de trabalho flexível. E pelo menos dois terços dos líderes cogitam remodelar os espaços físicos para atender a demanda do modelo híbrido. Além disso, o estudo mostrou que as publicações de vagas remotas no LinkedIn aumentaram cinco vezes mais durante a pandemia.
Trabalho flexível e as mudanças que os líderes devem ficar atentos
Depois de um ano marcado por atividades remotas, devido à pandemia de COVID-19, a Microsoft já anunciou a retomada das atividades presenciais nas unidades de Seattle e Redmond, nos Estados Unidos. Porém a pandemia acabou mudando o mercado. A big tech acredita que o trabalho flexível veio para ficar e pretende desenvolver uma estratégia para adotar o regime híbrido para todos os funcionários. No relatório, a Microsoft identificou cinco estratégias e mudanças que podem auxiliar as lideranças na adoção do trabalho flexível, levando em consideração as tendências do mercado.
Criar um plano para orientar os funcionários sobre a rotina de trabalho flexível.Investir em mudanças no escritório presencial para motivar os colaboradores a continuarem interessados pela rotina presencial e, ao mesmo tempo, investir em tecnologia a fim de manter a qualidade do trabalho remoto.Combater o esgotamento digital, propondo pausas, redução da carga horária e uma cultura de equilíbrio.Priorizar o capital social e uma cultura de apoio.Repensar a experiência do funcionário para atrair os melhores e mais diversos talentos para a equipe.
Quais as principais tendências apontadas pelo estudo
A pesquisa analisou diversos dados de produtividade do Microsoft 365 e LinkedIn e contou com a participação de mais de 30 mil colaboradores voluntários, de 31 países. Depois dos impactos da pandemia no mercado, o relatório aponta que o trabalho flexível é inevitável, sendo uma tendência que veio para ficar. Também mostra que os líderes precisam melhorar o contato com os colaboradores. Outra tendência apontada no estudo é que a alta produtividade está camuflando a exaustão dos funcionários. Segundo o documento, 54% dos entrevistados se sentem esgotados. Sendo que um a cada cinco entrevistados disseram que os superiores não se preocupam com o equilíbrio entre a vida profissional e particular dos colaboradores. Já a geração Z foi a que mais passou por dificuldades no último ano. Outra tendência que os líderes precisam ficar atentos é como as equipes estão se comunicando. Segundo a Microsoft, o trabalho remoto acabou diminuindo as redes de contato, limitando as interações dos funcionários com os times mais próximos. Mas a análise sugere que o trabalho flexível pode ajudar a diminuir esse isolamento entre as equipes. Segundo a pesquisa, a pandemia acabou contribuindo para criar interações mais humanas. As pessoas acabaram mostrando mais suas vulnerabilidades diante dos colegas de trabalho, mas isso não foi visto como algo negativo. Para a Microsoft “essas interações podem ajudar a promover um local de trabalho onde as pessoas se sintam mais confortáveis ??para serem elas mesmas”. Fechando a lista de tendências, a big tech acredita que a adoção do trabalho flexível vai fazer com que os funcionários consigam expandir suas carreira, além de permitir que a empresa consiga atrair mais talentos e criar novas oportunidades. Os resultados do Índice de Tendências do Trabalho podem ajudar muito os líderes que desejam adotar o regime de trabalho flexível. A pesquisa completa pode ser conferida no site da Microsoft. Fonte: Microsoft [1] e [2], ZDNet