Uber Eats com foco em mercados
De acordo com o informado, o serviço agora concentrará suas atividades de delivery de supermercados, atacadistas e lojas especializadas. As entregas de supermercado serão realizadas através da nova parceira Cornershop, que já atua em mais de 100 cidades brasileiras. Além disso, as atividades como Uber Flash, para entregas rápidas e o Uber Direct, utilizado por lojas para entregarem diretamente aos clientes, estão mantidas. Atualmente o mercado de delivery é composto pelo iFood, Rappi e Uber Eats, seguindo respectivamente a ordem de mais utilizados no país. O iFood, por exemplo, está presente em 70% dessas atividades no Brasil, e com a saída do Uber Eats do ramo, agora o Rappi se tornará seu concorrente direto.
Possível consequência
Além dos motivos de concorrência, ainda há um outro possível motivo que pode ter feito o Uber Eats deixar de atender os restaurantes: a nova lei sobre segurança dos entregadores. Sancionada nessa quarta-feira, 5 de janeiro, a lei obriga empresas a contratar seguro de acidente aos entregadores, que cobrem invalidez permanente ou temporária, acidentes pessoas ou até mesmo, morte. Caso o entregador contraia o novo coronavírus, a empresa ainda deverá ficar responsável por oferecer assistência financeira por 15 dias, com possível prorrogação de mais dois períodos de 15 dias.
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TRT-1 reconhece vínculo empregatício entre Uber e motoristas. Fonte: CNN Brasil.