Elon Musk desiste de comprar o Twitter
Após meses de polêmicas e especulações, enfim o CEO da Tesla, Elon Musk, decidiu não comprar o Twitter. De usuário comum para quase diretor e até mesmo proprietário, Elon Musk chegou perto de adquirir para si uma das redes sociais mais usadas no mundo. De acordo com uma carta formal publicada pela equipe responsável por Musk, a notícia é de que não há mais interesse do bilionário em comprar o Twitter pois não havia informações suficientes sobre a permanência de contas fakes na rede social. Lembrando que uma das preocupações de Musk para a compra do Twitter foi justamente como seria a questão de contas falsas e combate à desinformação. Mas parece que essa decisão não agradou muito os diretores da rede social. Um deles é Bret Taylor, que afirmou através de um tweet que levará a questão à Corte Americana para que se faça valer o preço e os termos negociados com Elon Musk.
Polêmica no metaverso: caso envolvendo estupro
Uma das plataformas do Meta, o Horizon World, foi utilizada por uma pesquisadora que estava online na intenção de estudar o comportamento dos usuários presentes. Uma hora após ter colocado o Oculus, que a insere na realidade virtual, ela afirma ter sido estuprada no metaverso. A moça, que não teve sua identidade revelada, afirmou que foi convidada para uma festa particular e ao chegar no local, alguns usuários pediram que ela desabilitasse uma função que impedia outras pessoas de chegarem a pelo menos um metro do seu avatar. Neste momento dois avatares masculinos se aproximam dela e ficam revezando uma garrafa do que parece ser vodka e começam a falar coisas obscenas. Após certo período de desorientação, a moça percebe o que está acontecendo e inclui a péssima experiência em seus apontamentos sobre a plataforma. Um grupo de advocacia conhecido como SumOfUs foi quem descreveu o relato da usuária. Entre outras ocasiões, o grupo afirma que experiências de homofobia, racismo e até mesmo ameaças com armas acontecem na plataforma. Um porta-voz do Meta afirmou que, para a segurança dos usuários, eles recomendam não desligar o recurso de proximidade, uma vez que este é acionado de forma padrão para todos os usuários, mas não comentou este ou outros casos de violência sexual que aparentemente ocorre com frequência na plataforma.
Uber usa “kill switch” como queima de prova
Uma tática conhecida como “kill switch” foi utilizada pela Uber para evitar que entidades reguladoras acessem dados importantes. Essa manobra significa algo como “usar o botão de desligar” e pode ser considerada também uma queima de provas. Em dossiê chamado Uber Files, documentos que apontam para essa acusação mostram que o kill switch foi utilizado pelo menos 12 vezes durante o ano de 2017. Executivos da época e atuais estão envolvidos na polêmica, como o fundador da Uber, um ex-CEO e o atual líder do Uber Eats. A ação terminou no mesmo ano quando Dara Khosrowshahi se tornou CEO da empresa. Em sua defesa, o líder do Uber Eats, Gore-Coty, afirmou que era muito jovem e inexperiente, dizendo que se arrepende de não ter feito algo sobre a regulação de caronas na época. Nos últimos anos a plataforma tem tentado se redimir da série de escândalos, processos judiciais e investigações que vêm seguindo a empresa desde 2017, quando ainda era administrada por Travis Kalanick. Confira agora todas as notícias da semana no Showmetech TRIO: Veja também E se você perdeu, confira agora a nossa última edição do Showmetech TRIO! Nela falamos sobre os seguintes assuntos:
Sky Cruise, o hotel voador;Apple Watch informando febre;Einride Pod, o caminhão elétrico autônomo.
Fonte: The Verge e Business Insider [1] e [2].