A instituição financeira alegou que a meta de vendas da Tesla em 2020, que era de 500 mil unidades, cairá para 452 mil. O banco também reduziu a meta de ações da empresa. Os analistas apontam que as estimativas de redução atingem o setor como um todo. O grande motivo é que o consumo vem caindo, uma vez que as pessoas evitam sair de suas casas por conta do coronavírus. Segundo a Bloomberg, às 6h27 em Nova York (Estados Unidos), as ações da Tesla caíram 7,6%.
Declaração de Musk sobre COVID-19 impulsiona queda de valor de mercado da Tesla
Na segunda-feira histórica (09/03), que afetou as bolsas de valores de vários países devido à crise do petróleo e o avanço do coronavírus, a montadora de Musk já havia sido impactada. A Tesla teve seu valor de mercado reduzidas para 3,1 bilhões de dólares (algo em torno de R$ 14,7 bilhões). A declaração feita pelo CEO em sua conta no Twitter, sobre o surto do COVID-19, também impulsionou as quedas. Na ocasião, Musk disse que o “pânico com o coronavírus é estúpido”. Assim como outras empresas, a fabricante de carros elétricos tem encontrado empecilhos para manter a sua produção em meio ao coronavírus. No início de fevereiro, Tao Lin, executivo de comunicação da Tesla no mercado chinês, informou que entregas previstas para aquele mês iriam atrasar. A falta de peça é um dos principais problemas enfrentados por muitas empresas no mundo, já que muitas delas vêm do território chinês. Sem componentes, a Tesla admitiu ter de usar uma versão antiga de um chip para não interromper a produção do Model 3. Essa dificuldade afeta, inclusive, o Brasil, que pode ter a paralisação da produção de veículos ainda em março. Fonte: Bloomberg.